terça-feira, 23 de setembro de 2008

27) Os 10 momentos mais catárticos da minha vida gamística - Parte 2

Voltamos, e desta vez com menos de duas semanas de prazo! :D

No último post, vocês acompanhar a primeira parte dos meus 10 momentos mais catárticos, mais PQP, mais WTF, mais OMFG (quantas siglas...) da minha vida gamística. Tivemos desde as primeiras memórias desse que vos fala em relação aos videogames, passando por finais de jogos, e até mesmo o dia em que eu fui mais rápido e eficiente que uma revista especializada em games. Mas esses foram "apenas" alguns aperitivos. O prato principal será servido agora...

OBS.: Alguns comentários podem conter SPOILERS gigantes sobre s jogos (assim como os vídeos presentes). Portanto, se você ainda não jogou algum desses jogos, e não gosta que te contem o final dos jogos, não entre. Depois não diga que eu não avisei...

5) Axelay ( o jogo inteiro)

Pensaram que esse top só teria jogos de ação e de RPG??? Nada disso!!!!

Apesar de já ter jogado outros jogos do estilo (e falei sobre algus deles aqui e aqui), o primeiro que me realmente me pegou de jeito foi Axelay. Seja pelos gráficos fntásticos, pela mecânica de jogo bem feita, pelo scroling variável, pela trilha sonora maravilhosa ou mesmo pela dificuldade crescente, essa obra-prima da Konami com certeza figuraria entre os três melhores jogos do SNES (sim, superando Super Mario World!!!). E chegar ao final desse jogo fantástico foi um dos ápices da minha carreira gamística.

Ainda duvida?? Então veja os videozinhos aí embaixo e diga se o jogo não é foda!!!













4) Killer Instinct + Ultra 64 = OMFG!!!!!


Deixa eu contar uma coisa a vocês: eu até gosto de jogos de luta, mas são apenas dois que me fazem perder as estribeiras (e nenhum deles é Street Fighter ou mesmo Mortal Kombat): a série Soul Calibur, a.k.a. o jogo de luta mais tecnico feito pela Namco (chupa essa, Tekken!!!!! :D) e Killer Instinct. Entretanto, não conheci o referido jogo através do maravilhoso port feito para o SNES, mas através do próprio jogo original, de fliperama, feito com a saudosa placa Ultra 64 (a mesma de Cruisin USA)!!! E a minha sensação ao experimentar aquele jogo foi simplesmente indescritível!! Foi a partir daí que comecei a dar uma atenção maior aos jogos de luta.

Como sempre, dêem uma olhada nos vídeos abaixo para ver do que o bicho era capaz! Tudo bem que o cara que está jogando é muito ruim (ganharia fácil ele...:D), mas apreciem o visual e não a habilidade do jogador. :)










Aviso: Grandes Spoilers aparecerão a partir de agora!!!! Cuidado!!!!!!!!! Se você ainda não jogou os jogos citados abaixo (Meu Deus, em que mundo você vive????), e deseja saber dos acontecimentos por conta própria, não ultrapasse essa linha!!!!!!!!

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3) A Morte de Chrono

Caso vocês já tenham jogado lguns RPG's da era dos 8 e 16 bits, perceberam uma qualidade que até hoje é inexpugnável: Os persoangens principais desses jogos, salvo algumas exceções, conseguem ser carismáticos e transmitir todas as emoções necessárias sem ao menos falar uma palavra. E, desses personagens, o meu preferido era Chrono, o garoto que, junto com os seus amigos de várias eras viajam no tempo para derrotar Lavos e impedir a destruição do Mundo. Já falei em edições anteriores o quanto esse jogo é maravilhoso, sobre o Dream Team reunido para fazê-lo, e não nego para ninguém que fiquei mais feliz que pinto no lixo com o anuncio do remake para o Nintendo DS.

Diante disso, faço uma pergunta a vocês: "Qual seria a sua reação quando, jogando com aquele seu RPG preferido, acontecesse isso com o seu personagem que você tanto ama?






Esse foi um dos momentos em que eu chorei como uma criança. E depois ainda dizem que os videogames não podem emocionar, que não são uma forma de arte!!

2) A Morte de Aeris

O meu segundo personagem prefeiro em RPG's era a Aeris, de FF VII. Curiosamente, não ia muito com a cara do Cloud, achava ele indigno de ser um personagem principal, tanto é que ele não fazia parte do meu grupo principal (Barrte, Yuffie e Cid). Mas a Aeris, ah, a Aeris...Desde a sua primeira aparição aquela vendedora de flores me cativou. Na primeira vez que joguei FF VII, passei o primeiro cd inteiro com ela no grupo, desenvolvendo as suas habilidades, encontrando as melhores armas, desenvolvendo os seus Limit Breaks (até o Limit 4-1 eu consegui para ela), enfim, estava cuidando muito bem dela.

Até que, no final do primeiro cd, acontece isso...




Sério, poucas vezes (talvez apenas com o Kefka em FF VI) eu senti tanta raiva de um vilão dos games como nesse momento. Vocês imaginam um adolescente de 16 anos vociferando palavrões para a TV, com o dedo em riste, dizendo: "Tu vai morrer!!! Tu vai morrer!!!"!?? Pois é, essa foi a minha reação. Mais do que isso, foi a minha verdadeira motivação para chegar ao final do jogo: poder ter o prazer de chutar os bagos daquele magricela branquelo de meia-tigela!


E, sem mais delongas ( O Quê? Pensaram que iria ter suspense, recapitulação, coisas assim??Nada disso!!!), temos o momento mais catártico da minha história gamística:

1) Super Metroid (Final)





Vocês já devem estar cansados de ler sobre o quanto eu acho "Super Metroid" maravilhoso, do quanto Samus Aran é fodona (além de ser uma femme fatale de respeito), do quanto esse jogo mudou a minha vida, e yada yada yada...Mas, como estmaos falando dos melhores momentos da minha vida gamística, nada mais justo eu colocar o melhor final do melhor jogo existente como o primeiro lugar. Vejam o vídeo aí em cima e me digam se não é foda!!! Agra imaginam a minha reação quando eu terminei esse jogo?? Foi por essas coisas ( e outras já ditas) que "Super Metroid" estará para sempre como o número 1 em matéria de games para mim!!

Bom, pessoal, é isso. Provávelemente muits acharão essa lista um disparate, dirão que ficaram faltnado vários momentos, que "Super Metroid" é um jogo apenas mediano, entre outras coisas. Pois então, comentem sobre ela aqui em baixo. Melhor ainda, façam um top 10 nos mesmos moldes e publiquem aqui para a gente. Quem sabe você não lembre de algum momento que eu tenha me esquecido de citar...

Até a próxima e bons games a todos!!

sábado, 13 de setembro de 2008

26) Os 10 momentos mais catárticos da minha vida gamística - Parte 1

Depois de um pequeno recesso, eis que o bom filho a casa (re)torna.

Bom, a indústria dos games é relativamente nova, mas só a partir da década de 80 que ela começou a se estabeleceu no mercado. Sendo que só a partir de meados da década de 90 que ela começou a ser considerada um setor tão importante quanto, por exemplo, ao cinema. Isso em virtude, principalmente, aos  avanços tecnológicos aliados as mentes criativas dos designers de gamers, que fizeram essa indústria ser o que ela é atualmente. E, nessas duas décadas de jogatina, muitos momentos catárticos foram proporcionados por essas máquinas maravilhosas. Momentos em que você simplesmente fala: "UHU!!!! Consegui!!!! (juntamente com palavrões, gritos inteligíveis e outras onomatopéias difíceis de descrever", ou ainda momentos tão emocionantes que você só consegue dizer:"Ca..ra...lho...". Bom, esse post será especial, com a primeira parte dos meus 10 momentos de catarse da minha história gamística.

Bom, vamos a eles:

10) O início da minha vida gamística

Claro que nesse top 10 não poderia deixar de citar o meu início da vida gamística.  Meados da década de 80 (1987 ou 1988, não lembro tão bem do ano), eis que os meus pais me comprar um Super Charger (um dos "clones legalizados" da Nintendo que circulavam no Brasil na época), com o jogo Top Gun.  A alegria foi tão grande que fiquei esperando ansiosamente o meu irmão instalar o videogame só para jogar incessantemente durante anos (ouvindo reclamações do meus pais quando eles queriam assistir o telejornal ou a novela). 

Pena que não tenho esse momento gravado, mas, muito provávelmente, minha reação foi semelhante a essa:



9) Enfrentar Ruby Weapon em FFVII

Não podemos falar de momentos mais WTF da história gamística sem mencionar FFVII (e esse jogo ainda será mencionado mais  adiante). Um dos chefes mais casca-grossa em jogos de RPG's que já enfrentei. Claro que agora, com a internet mostrando 2376892690568903659 maneiras de se enfrentar o Ruby Weapopn, e 148070923406948795 combinações de matérias que trucidam qualquer adversário em 2 segundos, parece muito fácil. Mas naquela época, em que eu jogava FF num PSOne do meu amigo (e sem detonados), era simplesmente FODA!!!



Só para você ter uma idéia da dificuldade de se enfrentá-lo, a melhor tática para você derrotá-lo era começar com dois dos seus personagens princiapis MORTOS. Ou seja, somente o Cloud (e com o seu Limit Breaker 4.1 ativado) deveria estar vivo no início da batalha. De resto, veja s 19 minutos de vídeo aí em cima e tire as suas conclusões...

8) Samus Aran era uma MULHER!!!

Outro momento clássico dos games. Qualquer um atualmente com mais de ...2 semanas no mundo dos games sabe dessa história, mas quando joguei Super Metroid no meu SNES (sim, conheci a pirata interplanetária no seu terceiro jogo) eu não sabia. E qual não foi a supresa ao presenciar na minha primeira morte no jogo que por trás daquela armadura amarela tinha uma MULHER! Mesmo naquela época não era tão comum termos como personagens principais de games mulheres (ainda mais se retirarmos da lista os RPG's e os games de luta). E pensar que esse foi o início da minha paixão platônica por essa obra-prima do mundo dos games.




7) Momento "Eu sou mais foda que o pessoal da revista"!!

Esse momento é engraçado. Estamos no ano de 199X, e vou a locadora onde costumava alugar os games de SNES (bons tempos...). Eis que me deparo com o mais novo jogo baseado nos personagens de HQ, Marvel Super Heroes. Pois bem, me interessei por ele e resolvi levar para a tradicional jogatina de final de semana. Gostei bastante do jogo, tanto que acabei zerando-o já naquele final de semana. Entreguei a fita a locadora no dia marcado e retomei a rotina da semana (aguardando ansiosamente mais um Final de semana para mais jogatina...).

Pois bem, chega o final do mês e, como sempre, as revistas de games lannçam as suas publicações do mês. Dou uma olhada na Ação Games da época e eis que me deparo com a seguinte reportagem: Extra! Detonado de "Marvel Super Heroes"!!! Em primeira mão temos o primeiro detonado desse jogo que acabou de ser lançado por aqui!".

Fiquei simplesmente estático por alguns segundos, não acreditando no que estava acontecendo. Depois, num rompante súbito de extrema alegria, falei com um dos meus amigos que estava do meu lado: "Olha isso!! Eu virei o jogo antes deles!!!! Eu poderia ter feito esse detonado!!!". Eu joguei o jogo exatamente na semana do lançamento (talvez até antes mesmo do pessoal especializado da Ação Games) e nem tinha me dado conta na época.

6) Chegar ao final de FF VI

Sim, eu sou um FF fanboy, e não tenho vergonha de admitir isso. Joguei todos os FF até o IX em seus videogames de origem, joguei também boa parte dos seus spin-off's, especialmente os Tactics (as mais de 50 horas de FFTA 2 comprovam a minha adoração) , e estou adquirindo todos os remakes que forma produzidos para o GBA e o Nintendo DS (no momento tenho o V e do GBA, mas comprarei em breve o III e o IV do NDS e o VI e o Dawn of Souls do GBA - ebay rules!!! :D). E, dentre os FF, o meu preferido com certeza é o VI. Os primeiros cenários; o encontro entre Edgar, Terra e Locke; Kefka, o melhor vilão de toda a história dos RPG's; as quests paralelas de cada personagem; a inesquecível "Opera House - Darkness and Starlight". Porém, o momento que escolhi para ilustrar o meu amor por esse jogo é a batalha final contra Kefka, ilustrado pela inigualável "Dancing Mad", que ilustra perfeitamente a mentalidade insana do vilão...

Caso tenham alguma dúvida, vejam o vídeo abaixo e disfrutem. Clro que no vídeo abaixo o chefe arece ser bem mais fácil do que vocês imaginariam, mas pensem nessa mesma batalha há 13, 14 anos atrás, sem internet e muito menos revista de dicas. Apenas a sua perspicácia.



O curioso é que eu terminei esse jogo não na minha casa, mas na casa de um outro amigo meu (é, vários momentos catárticos foram na companhia de meus amigos gamers :D), e foi simplesmente indescritível a sensação de ter completado o jogo. Dois adolescentes pulando insandecidamente e gritando: "Caralho!!! Viramos!!! Que Foda!!!!". E os pais desse meu amigo sem entender nada do que estava acontecendo.

Bom, por hoje é só. Semana que vem eu publico a segunda parte desse especial, com os cinco maiores momentos catárticos da minha vida gamística. Muita coisa boa virá!! Aguardem!!!

Até a próxima e bons games a todos!!!