domingo, 6 de junho de 2010

49) Redenção Gamística #01 - ENFIM, o 50º post desse blog!!!

Salve, salve, blogosfera retrogamer!!!

Pensaram que eu tinha morrido (ou então desisitido desse blog)? Nada disso, foi mais uma daquelas pausas gigantescas que vocês (2) já devem estar acostumados, somado com a Copa do Mundo!! Sim, eu tentei resistir como um bom gamer, mas não sou de ferro! Entretanto, apesar de muitos estarem me chamando de "retrogamer de meia-tigela" após essa declaração, ainda insisto em manter esse blog, mesmo que seja com um intervalo tão grande de um post para outro. Mas consegui um intervalo nessa minha vida corrida (acho que vou pedir dias especiais de 36hs para mim! =D) para fazer um registro especial, por um motivo muito especial.

Já sabem qual é?

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Ninguém vai responder??

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Ok, então!


Esse post será o tão esperado (só não sei por quem??) 50º post do GAMERETRÔ!! Palmas para o blog!!!

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Ok, também não esperava por esse silêncio! Mas tudo bem, estou pagando pelo preço de ficar tanto tempo sem postar...

Além do feito histórico para esse blog (sendo que para a maioria dos blogs isso é alcançado em dois meses!! =D), esse post também faz parte da minha Redenção Gamística(para quem não lembra, leia esse post)!!!


Então, sem mais delongas, vamos para o post!!

Resolvi começar a primeira parte da minha redenção gamística explorando o Master System, o console que, apesar de ser extremamente importante e querido por nós Brasileiros, eu não tive nenhum contato quando era criança. Isso porquê fui levado para o lado Nintendista da força graças as cópias "legalizadas" na época. E descobri muitos jogos interessantes nele (apesar de ainda preferir o NES). E, dentre eles, um em particular me chamou muito a atenção, não pelos gráficos (que são bastante simples, até mesmo para o Master), ou ainda pela história (que também não é um primor, pelo contrário), mas por mostrar que um jogo divertido e desafiante não precisa de nada disso, mesmo nos dias atuais. Sim, estou falando de...


1) Nome do jogo - Gauntlet

2) Plataforma - 1990 (Master System)

3) Produtora - U.S. Gold Ltd.

4) Desenvolvedora - Atari Games Corporation

5) Gênero - Hack 'n Slash

6) História (ou pelo menos o que se pode chamar de história) - Na pele de um dos quatro guerreiros (Elfo, Mago, Guerreiro ou Valquíria), você deve explorar inúmeros labirintos com milhares de inimigos prontos para acabar com o teu couro!

Eu sei que isso não é uma história decente, mas era apenas o que precisávamos naquela época.

7) Impressões pessoais - Sendo curto e grosso: Gauntlet é um retrato fiel da sua época (uma vez que sua estréia nos Arcades foi em 1985), quando os jogos não tinham CG's ridicularmente extensas, ou mesmo histórias cinematográficas. Ou seja, Gauntlet é do tempo que os jogadores queriam desafios. E o jogo dava isso em profusão para qualquer um que ousasse enfrentá-lo.

Mas, para o bom gosto dos jogadores, eles não enfrentavam esse pandemônio em forma de game desprevinidos. Os controles respondem muito bem, há diferenças perceptíveis entre os quatro personagens (mais ou menos aquilo que esperamos ao observar os personagens: o Guerreiro é uma máquina de combate; o arqueiro é o ligeirinho do jogo; a Valquíria é um meio-termo entre os dois; e o ataque do Mago atravessa toda a tela), a jogabilidade é muito boa (é possível até atirar/atacar em diagonal, o que ajuda e muito), e as fases iniciais, apesar de não serem fáceis, servem de aperitivo/treinamento para as mais avancadas, além de fazer com que o jogador se acostume com os controles.

Uma outra coisa curiosa é que os personagens não possuem energia. Na verdade, há um contador de tempo que reduz gradativamente, mas que têm uma queda mais vertiginosa a cada ataque bem-sucedido do inimigo ou ainda se você tocar nele. A perda não é tão acentuada, mas ela faz toda a diferença quando multiplicada pelos milhares de inimigos que te rodearão (e, pode ter certeza, isso acontecerá inúmeras vezes).

Felizmente, há alguns itens que podem valer a pena se aventurar insandecidamente em labirintos traiçoeiros abarrotados de inimigos. Tigelas de comida e garrafas valem 100 segundos preciosos cada (o que pode fazer a diferença entre passar para a próxima fase ou a derrota inimente), e a bomba faz o que se pode esperar de uma bomba: dar aquela limpada providencial na tela. Além disso, alguns labirintos possuem atalhos para que você não precise passar pelas 100 fases do jogo.

É claro que nem sempre esses itens salvadores estarão á vista ou bem á vontade quando você precisar. Por conta disso, explorar os labirintos em certos momentos não é apenas opcional, mas indispensável.

Além disso, como todo bom jogo Arcade da época, Gauntlet é extremamente viciante. A sensação de desbravar um labirinto cheio de perigos e conseguir escapar de 23947892356751029474 inimigos prontos para arrancar o seu couro alcançando a saída da fase quando a sua "energia" está nas últimas é sensacional. Mesmo quando não temos gráficos ultra-realistas.

Em resumo, se você não se importa com gráficos simples (aidna que bem melhores que a versão do NES, que, inclusive, foi resenhada pelo Cosmão no seu blog) e só quer algo bem ao espírito do Arcade para se divertir, Gauntlet é uma boa pedida. Só o desafio a conseguir chegar ao final das 100 fases (eu cheguei na fase 20).

8) Fotos do jogo -






Até a próxima e bons games a...

Opa, espera aí!!!!

Eu não vou encerrar esse 50º post sem ter algo para comemorar, fica até feio para a reputação já quase destruída desse blog. Vocês não acham?

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Ok, ESSE silêncio eu já esperava, mas vou dizer alguams palavras assim mesmo.

Quando eu comecei esse blog há dois anos e meio, confesso que eu meio não sabia o que fazer com ele. Tinha várias coisas a dizer sobre essa era maravilhosa dos games (e disse, e ainda tenho!!), mas eu nem imaginava que iria durar tanto tempo. Sendo assim, ao invés de comemorar esse feito da maneira usual (revendo posts mais antigos, fazendo estatísticas sobre o blog, etc.), resolvi dar de presente a esse blog.... um outro blog!

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Aposto que ninguém entendeu nada, certo? Tudo bem, a intenção foi essa mesmo.

Mas, voltando ao assunto: ultimamente estou desbravando o universo dos Arcades com o MAME. E o número de jogos disponíveis para esse emulador é simplesmente GIGANTESCO (eu mesmo estou baixando um pack de 18,o Gb com mais de 6000 jogos!!!). Sendo assim, por mais que o emulador já seja explorado em suas minúcias há uma década, com certeza ainda existem inúmeras jóias do Arcade a serem descobertas. E, para facilitar essa busca, eu criarei um outro blog falando dessas relíquias do MAME. Assim, terei um blog para abordar, de forma indireta, os fliperamas (que já renderam um outro post por aqui), e esse blog para falar mais especificamente dos consoles.

Como essa foi uma idéia desenvolvida bem recentemente (para falar a verdade, ontem, quando estava jogando um game muito interessante no MAME), ainda não pensei num nome, mas pode ter certeza que em breve estarei fazendo propaganda dele pela blogosfera. Só não sei como isso afetará a minha periodicidade dos posts por aqui. Espero que não chegue ao ponto de postar uma vez a cada seis meses por aqui, hehehe...

Agora sim, até a próxima e bons games a todos!!! E aguardem o meu próximo blog!!!

Edit: Boas notícias!!! Acabei de criar o blog sobre o MAME. Caso vocês estejam curiosos em conhecê-lo, basta clicar aqui: Relíquias do MAME.