sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

1) O primeiro (post) a gente nunca esquece

Bom, vamos começar logo essa budega!!!

Esse já é um texto antigo, mas acho que é um bom texto para começar esse blog. Esse jogo é daqueles que marcam qualquer um, especialmente por que eu acompanho a série desde o Nintendinho. Sem mais delongas, vamos a ele:



1) Nome do jogo – The Legend of Zelda – The Ocarina of Time

2) Plataforma – Nintendo 64

3) Datas de Lançamento – Japão – 21 de novembro de 1998
EUA – 24 de novembro de 1998
Europa – 11 de dezembro de 1998
4) Produtora - Nintendo

5) Distribuidora – Nintendo

6) Gênero – Aventura/RPG

7) História - A história inicia-se na Floresta Kokiri (Kokiri Forest), localizada no reino de Hyrule. Ela é habitada pelos Kokiri, espíritos guardiões da floresta, seres similares a duendes, que vivem em árvores e nunca se tornam adultos. Além disso, quando atingem uma determinada idade recebem da Grande Árvore Deku (Deku Tree) uma fada-guia. Dentre os Kokiri, Link era o único que ainda não possuia uma fada.
Certo dia, Link é chamado pela Grande Árvore através da fada Navi. Link segue até a árvore, que revela que fora amaldiçoada por um homem vestindo uma armadura negra, e pede a ajuda de Link. Ele entra na árvore, derrota um monstro chamado Rainha Gohma (uma espécie de aracnídeo), mas mesmo assim não consegue salvar a árvore. Antes de morrer, a árvore dá a Link a Esmeralda Kokiri, a Pedra Espiritual da Floresta, e pede para Link visitar a princesa Zelda no Castelo de Hyrule.
Link e Navi seguem para o castelo, e após passarem pelos guardas, se encontram com Zelda, que diz que já o aguardava, devido a uma premonição tida em sonho. Ela acredita — corretamente que — Ganondorf, rei dos Gerudos, está á procura da lendária Triforce, um item poderoso que poderia dar a seu possuidor a capacidade de dominar o mundo. Para entrar no Reino Sagrado, onde a Triforce se localiza, são necessárias as 3 Pedras Espirituais, e vendo que Link já conseguira uma, Zelda pede para ele recuperar as outras duas. Link então parte em busca das demais Pedras espirituais.

8) Impressões Pessoais – A série “Zelda” é uma das mais antigas da Nintendo. Ela deu início ainda no saudoso Nintendinho e desde então vêm marcando presença em todos os consoles da Nintendo. Junto com Mario, se tornou uma das marcas registradas da produtora de games e consoles.
Meu primeiro contato com o Universo “Zelda” se deu em 1993, quando tive em mãos o jogo “The Legend of Zelda – A Link to the Past”, para SNES. Esse também foi o meu primeiro contato que tive com o Mundo dos RPG’s. Esse primeiro contato teve como resultado horas e horas de diversão, inquietação e desespero (além de uma boa dívida com a locadora...). Pois esse jogo trazia muitas novidades: Uma história que te prendia, vários puzzles de quebrar a cabeça para resolver, gráficos (para a época) bons, um vasto mundo para explorar (na verdade, dois mundos: Dark World e Light World) e uma sensação de descoberta indescritível. Enfim, “The Legend of Zelda – A Link to the Past” foi o meu primeiro contato com os RPG’s e me deu uma sensação que eu achava, na época, que nunca mais se repetiria. Pois eu estava enganado....
Seis anos depois, em 1999, já mais familiarizado com o mundo dos RPG’s (e com o Mundo de Zelda), na casa de um amigo da faculdade, joguei pela primeira vez o mais novo jogo (na época): “The Legend of Zelda –The Ocarina of Time”. Nessa época (aliás, até hoje), acompanhava com mais afinco e com um senso crítico melhor os lançamentos para vídeo – game na época, e, por isso, já criava altíssimas expectativas em relação ao jogo. Após algumas horas de jogo, percebi que, não só as minhas expectativas foram mais do que concretizadas, com que, quase por um passe de mágica, tive, de novo, aquela mesma sensação de descoberta de seis anos atrás.
Logo de cara, quando você está controlando Link na sua cidade natal (Hyrule), você percebe a grandiosidade desse jogo. Aquele mundo já vasto em “The Legend of Zelda – A Link to the Past”, aqui se torna muito maior. Além disso, pela primeira vez temos não só Link, mas TODA a cidade (bem como TODO o jogo) estava em 3D, o que abriu excelentes possibilidades para a jogabilidade de “Zelda”. Além disso, os gráficos eram soberbos (não se esqueçam que estamos falando de um jogo de 1998), resultando em cenários belíssimos (como a própria cidade de Hyrule, as dungeons – são nove ao todo, The Forest Temple, entre outros). Um deleite pra os olhos.
Mas não é apenas nos gráficos que “The Legend of Zelda – Te Ocarina of Time” se sobressai em relação aos outros. A história é extrememente cativante, sendo extremamente fiel ao padrão da série e, ao mesmo tempo, preenchendo lacunas deixadas em aberto pelo seu antecessor do SNES. E toda a história serviu para provocar momentos arrebatados , como a descoberta da Ocarina do Tempo, e a maravilhosa batalha final, grandiosa e apocalíptica.
Mas ainda temos a maravilhosa trilha sonora, conduzida por Koji Kondo, tradicional colaborador da série. Mais do que isso, além dela proporcionar todo o clima grandioso e épico que permeia todo o jogo, a música, através da Ocarina do Tempo, é extremamente fundamental para andamento do jogo, pois há 13 canções para serem tocadas, cada uma causando um efeito diferente: transformar o dia em noite, fazer chover, transportar Link para outros locais ou através do tempo, etc. E as músicas são de fazer qualquer marmanjo chorar...
A cereja desse bolo diz respeito a jogabilidade. Todos os comandos do jogo são facilmente executáveis, até para quem nunca jogou a série. Isso graças ao excelente tutorial que acompanha o jogador no início. Além disso, apesar do jogo ser em 3D, a sua jogabilidade não se afastou da essência do jogos em 2D anteriores, acrescentando novidades extremamente bem – vindas. E a melhor delas se chama Z – Targeting. Com ele, poderia – se travar a mira no adversário utilizando o gatilho Z do controle do Nintendo 64. Toda a vez que um objeto plausível de receber a mira é avistado, a fada Navi se desloca até ele e uma flecha aparece sobre o mesmo. Dessa forma Link pode circular o inimigo sempre de frente, sem que ele saia de seu campo visual, possibilitando ataques precisos e defesas eficazes com o escudo. Além de utilizado nas batalhas, o sistema também pode ser usado para facilitar a interação de Link com outros personagens e objetos (como por exemplo, para conversar, ler placas, etc.). Sem dúvida, uma novidade extremamente útil e que solucionava boa parte dos problemas.
Por esses motivos, esse jogo se tornou um clássico me todo o mundo. Caso você ainda não o tenha jogado, mas se interessou ao ler essas simples linhas snetimentais escritas por mim, não pense duas vezes; desenterre o seu N64 antigo, peça emprestado o do seu amigo, ou ainda baixe o emulador. Mas não perca a oportunidade de perceber que, antes de todo o avanço tecnológico ocorrido nos games de RPG, com os seus graficos estonteantes (e quase reais) e os seus mundos imensos a explorar, esse singelo jogo de 1998 deu início a todas essas características descritas anteriormente, aliadas a uma história cativante, que fizeram com que muitos games antigos (eu incluído) o qualificasse como “Um dos melhores jogos de todos os tempos”, título esse que persiste até hoje. Ao jogá – lo, você entenderá o por quê.

9) Curiosidades:

• Ocarina of Time logo tornou-se um dos jogos mais vendidos do Nintendo 64, com 5 milhões de cópias vendidas em apenas 5 meses. Geralmente está nas primeiras posições de enquetes sobre os melhores jogos da história (1° na revista americana Nintendo Power e nas inglesas Nintendo Official Magazine e Computer and Video Games; 2° nos sites GameFAQs e IGN; 10° na japonesa Famitsu);
• O jogo recebeu excelentes críticas de revistas especializadas, sendo o primeiro a conseguir nota máxima (40 pontos) na revista japonesa Famitsu, conhecida pelo seu rigoroso critério de avaliação. Também obteve nota máxima pelos portais IGN e Gamespot. Indicado em oito categorias ao 2th Annual Interactive Achievement Awards, premiação promovida pela AIAS (Academy of Interactive Ates & Sciences), Ocarina of Time conquistou seis prêmios: Game of The Year (Melhor Jogo do Ano); Outstanding Achievement in Interactive Design (Excelência em design interativo); Outstanding Achievement in Software Engineering (Excelência em engenharia de software); Console Game of the Year (Melhor jogo do ano para consoles domésticos); Console Adventure Game of the Year (Melhor jogo de aventura para consoles domésticos); Console RPG of the Year (Melhor jogo de RPG para consoles domésticos);
• Com o lançamento de The Legend of Zelda: The Phamtom Hourglass (Nintendo DS), o Universo de Zelda conta com 15 jogos (contando o lançamento de Twilight Princess para o Gamecube e Wii): dois para o Nintendinho (The Legend of Zelda e The Adventure of Link); um para o Super Nintendo (A Link to the Past); um para o Game Boy (Link’s A wakening); dois para o Nintendo 64 (The Ocarina of Time e Majora’s Mask); dois para o Game Boy Color (Oracle of Ages e Oracle of Seasons); dois para o Game Boy Advanced (Four Swords e The Mimish Cap); três para o Gamecube (The Wind Waker; Four Swords Adventures e Twilight Princess); um para o Wii (Twilight Princess) e um para o Nintendo DS (The Phamtom Hourglass);

10) Fotos do jogo:





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