domingo, 20 de janeiro de 2008

3) Nada como espancar alguns mal-encarados....No video-game!!!

E continuo persistindo nesse blog metido a besta!!!

No meu post anterior eu comentei que, apesar de ser Nintendista assumido (Nintendo, Super Nintendo e Nintendo DS - em breve o Wii!!!! lol), nunca deixei de jogar outras plataformas. E, nessa próxima resenha, irei provar isso. Afinal de contas, a proposta aqui é falar sobre jogos clássicos do passado, e não ser mais um blog a exaltar a Nintendo (como se ela precisasse!! :D).

Então, vamos ao que interessa. O jogo de hoje é:

1) Nome do Jogo - Streets of Rage III (Bare Knuckle III no Japão)

2) Plataforma - Sega Genesis/Megadrive

3) Datas de Lançamento - Japão/EUA - 14 de março de 1994

4) Produtora - Sega

5) Distribuidora - Sega

6) Gênero - Beat'em Up (o popular Espanca e Anda :P)

7) Impressões Pessoais - Tão clássico como os shooters (os "jogos de nave", que serão citados futuramente aqui), os jogos beat'em up divertiram (e ainda divertem) gerações de gamers desde os tempos de flipperama. Simples, com roteiros em sua maioria simplórios (até mesmo, em algus casos, ridículos ou quase inexistentes), o foco desses jogos era puramente a diversão de bater em vários adversários mal-encarados sozinho ou em dupla. Com o advento dos video-games de 8 bits na década de 80, foi possível transportar a mesma carga de diversão dos flipperamas para a casa dos jogadores, que não precisavam mais gastar fichas e fichas (e ter que pedir aos pais para pagar a dívida acumulada por todas aquelas fichas jogadas fiado no flipper da esquina) para conseguir chegar até o final.


Nos meados da década de 90, com os video-games de 16 bits dominando o mercado, foi possível a conversão cada vez mais fiel dos clássicos desse estilo para o conforto de casa. Dentre esses clássicos do beat'em up, três se destacaram, principalmente, graças a quantidade de fãs adquiridos desde os tempos do fliperama: Golden Axe, Streets of Rage e Final Fight. O console da Sega ficou com os dois primeiros (já que eram produzidos pela própria Sega), enquanto que o SNES adquiriu o terceiro (que era produzido pela Konami).

A despeito da qualidade da conversão de Final Fight para o console da Nintendo, os jogos do Megadrive sempre me chamaram mais atenção. Especialmente o alvo dessa resenha. Streets of Rage III
(o terceiro da série, lógico) é a perfeição nesse estilo. Lançado em 1994 simultaneamente na América e no Japão (com o nome de Bare Knuckle III), esse jogo consolidou a fama do console da Sega de possuir as melhores adaptações de jogos de fliperama (isso até chegar Killer Instinct, mas isso fica para uma outra resenha).

O jogo, como era tradição no estilo, possuia um enredo simplório, mas, como foi dito anteriormente, isso era (e ainda é nesse estilo) o que menos importa. Com modificações significativas em relação ao seu anterior (o advento da corrida; uma barra de power que permitia executar um "golpe especial"; mais variedades de golpes; quatro personagens jogáveis, além de três "secretos"; armas utilizadas de modos diferentes para cada personagem; um nível maior de dificuldade; esquiva, etc.), além de uma precisão maior nos comandos, tinhamos um jogo extremamente dinâmico e com um ritmo alucinante para a época.

Outra modificação bastante visível foram os gráficos. Em contraste com os 8 Megabit doprimeiro Streets of Rage e os 12 do segundo, a Sega resolveu abrir o cofre, fazendo desse jogo o primeiro da empresa a ter 24 Megabit de memória. Isso proporcionou gráficos soberbos para a época, aproveitando toda a palheta de cores do Megadrive (que era mais extensa que a do SNES). Como resultado, os cenários são coloridíssimos, bonitos de se ver.

Além disso, a trilha sonora, composta pelo mais-do-que-conhecido Yuzo Koshiro (caso você tenha vivido em Marte nos últimos 20 anos, aqui está a ficha corrida do cara:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yuzo_Koshiro. Pelo menos um dos jogos listados você deve ter jogado. :P). Apoiada na sua maior parte do tempo na música eletrônica, ela se encaixa perfeitamente no ritmo do jogo, facilitando ainda mais a imersão do jogador.

Assim, caso você esteja procurando um jogo onde não tenha a preocupação de raciocinar durante horas em um puzzle, que tenha comandos simples e eficientes, e que seja divertido de jogar sozinho ou em dupla, não perca tempo: vá direto para o console da Sega de 16-bit e reviva a década de 90 com estilo.


9) Curiosidades:
  • A versão japonesa desse jogo, ao contrário das duas outras versões, teve mudanças significativas em relação a versão americana. Uma delas é a retirada de Ash, um sub-chefe da primeira fase que, digamos, tinha feições, roupas e movimentos meio "suspeitos" :P . Além disso, as cores das roupas dos personagens principais foram alteradas.
10) Dicas:
  • Jogue com o Canguru Roo - Na tela de abertura, segure direcional cima + B e então pressione Start. Agora ele estará disponível na tela de seleção de personagens;
  • Jogue com Shiva - após derrotar Shiva na primeira fase, assim que você receber o último golpe dele, pressione B + Start e segure. Quando a tela de continue aparecer você poderá selecionar Shiva;
  • Super Skate - escolha Skate para jogar. Assim que a primeira fase começar, perca uma vida sem bater em ninguém, ou seja, com 0 pontos. Daí você poderá jogar com o Super Skate, que tem um combo bem mais forte;
  • Seleção de fases - Segure B + direcional cima e pressione Start na tela de abertura do jogo. A seleção de fases aparecerá no menu Options.
11) Fotos do jogo









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