domingo, 22 de agosto de 2010

50) O fim de uma era...e o começo de outra

Sim, o título do post é exatamente o que vocês imaginaram...

Esse é o post de despedida do GAMERETRÔ!!

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Bom, acho que esse silêncio mostra que todos ficaram sem palavras diante de uma notícia tão bombástica assim!!

Que foi? Será que não posso sonhar um pouquinho?

Bom, voltando ao texto, poderia enumerar vários motivos para o fim desse blog, mas acredito que todos (2) que acompanham já devem imaginar: a falta de tempo! Estou no meu último ano de doutorado em Eng. Química na UFRJ, mas o projeto social que mantenho no final de semana, a minha outra paixão (além das mulheres, é claro...=D), que é o cinema, e soma-se ainda as outras atribuições normais de uma pessoa de 30 anos. Resultado: não dava para manter todas as "tarefas" com qualidade. E, como o GAMERETRÔ estava com posts cada vez mais espaçados, infelizmente terei que encerrar as atividades com ele.

Mas isso não significa que eu não tenho orgulho desse blog, pelo contrário. Lembro que, no começo do ano de 2008, não tínhamos muitos blogs com a temática de abordar o mundo retrô dos games. Hoje em dia, a blogosfera retrogamer brasileira está mais forte do que nunca, com inúmeros blogs de excelente qualidade. Com isso, acredito (ou pelo menos quero acreditar, é bom sonhar um pouco de vez em quando, entende? =D) que a missão desse blog já foi cumprida.

Além disso, aqueles (malucos) que sentirem saudades dos meus [presunção mode on] maravilhosos textos [presunção mode off] podem se encaminhar para o "Relíquias do MAME", onde eu desbravo e descubro os diamantes perdidos e não-lapidados dos Arcades. Os textos são mais leves e mais simples por lá, mas procuro manter o bom-humor característico deles (bom, considerando que eu me acho engraçado, vai ver vocês possuem uma outra opinião...). Mas os textos desse blog continuarão povoando a blogosfera, sendo assim, caso algum de vocês deseja conhecê-los, eles ainda estarão por aqui.

Sim, eu sei, o texto está bastante curto e direto. É que não sou muito bom em despedidas...

Até a próxima (no Relíquias do MAME, é claro!!), e bons games a todos!!!

domingo, 6 de junho de 2010

49) Redenção Gamística #01 - ENFIM, o 50º post desse blog!!!

Salve, salve, blogosfera retrogamer!!!

Pensaram que eu tinha morrido (ou então desisitido desse blog)? Nada disso, foi mais uma daquelas pausas gigantescas que vocês (2) já devem estar acostumados, somado com a Copa do Mundo!! Sim, eu tentei resistir como um bom gamer, mas não sou de ferro! Entretanto, apesar de muitos estarem me chamando de "retrogamer de meia-tigela" após essa declaração, ainda insisto em manter esse blog, mesmo que seja com um intervalo tão grande de um post para outro. Mas consegui um intervalo nessa minha vida corrida (acho que vou pedir dias especiais de 36hs para mim! =D) para fazer um registro especial, por um motivo muito especial.

Já sabem qual é?

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Ninguém vai responder??

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Ok, então!


Esse post será o tão esperado (só não sei por quem??) 50º post do GAMERETRÔ!! Palmas para o blog!!!

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Ok, também não esperava por esse silêncio! Mas tudo bem, estou pagando pelo preço de ficar tanto tempo sem postar...

Além do feito histórico para esse blog (sendo que para a maioria dos blogs isso é alcançado em dois meses!! =D), esse post também faz parte da minha Redenção Gamística(para quem não lembra, leia esse post)!!!


Então, sem mais delongas, vamos para o post!!

Resolvi começar a primeira parte da minha redenção gamística explorando o Master System, o console que, apesar de ser extremamente importante e querido por nós Brasileiros, eu não tive nenhum contato quando era criança. Isso porquê fui levado para o lado Nintendista da força graças as cópias "legalizadas" na época. E descobri muitos jogos interessantes nele (apesar de ainda preferir o NES). E, dentre eles, um em particular me chamou muito a atenção, não pelos gráficos (que são bastante simples, até mesmo para o Master), ou ainda pela história (que também não é um primor, pelo contrário), mas por mostrar que um jogo divertido e desafiante não precisa de nada disso, mesmo nos dias atuais. Sim, estou falando de...


1) Nome do jogo - Gauntlet

2) Plataforma - 1990 (Master System)

3) Produtora - U.S. Gold Ltd.

4) Desenvolvedora - Atari Games Corporation

5) Gênero - Hack 'n Slash

6) História (ou pelo menos o que se pode chamar de história) - Na pele de um dos quatro guerreiros (Elfo, Mago, Guerreiro ou Valquíria), você deve explorar inúmeros labirintos com milhares de inimigos prontos para acabar com o teu couro!

Eu sei que isso não é uma história decente, mas era apenas o que precisávamos naquela época.

7) Impressões pessoais - Sendo curto e grosso: Gauntlet é um retrato fiel da sua época (uma vez que sua estréia nos Arcades foi em 1985), quando os jogos não tinham CG's ridicularmente extensas, ou mesmo histórias cinematográficas. Ou seja, Gauntlet é do tempo que os jogadores queriam desafios. E o jogo dava isso em profusão para qualquer um que ousasse enfrentá-lo.

Mas, para o bom gosto dos jogadores, eles não enfrentavam esse pandemônio em forma de game desprevinidos. Os controles respondem muito bem, há diferenças perceptíveis entre os quatro personagens (mais ou menos aquilo que esperamos ao observar os personagens: o Guerreiro é uma máquina de combate; o arqueiro é o ligeirinho do jogo; a Valquíria é um meio-termo entre os dois; e o ataque do Mago atravessa toda a tela), a jogabilidade é muito boa (é possível até atirar/atacar em diagonal, o que ajuda e muito), e as fases iniciais, apesar de não serem fáceis, servem de aperitivo/treinamento para as mais avancadas, além de fazer com que o jogador se acostume com os controles.

Uma outra coisa curiosa é que os personagens não possuem energia. Na verdade, há um contador de tempo que reduz gradativamente, mas que têm uma queda mais vertiginosa a cada ataque bem-sucedido do inimigo ou ainda se você tocar nele. A perda não é tão acentuada, mas ela faz toda a diferença quando multiplicada pelos milhares de inimigos que te rodearão (e, pode ter certeza, isso acontecerá inúmeras vezes).

Felizmente, há alguns itens que podem valer a pena se aventurar insandecidamente em labirintos traiçoeiros abarrotados de inimigos. Tigelas de comida e garrafas valem 100 segundos preciosos cada (o que pode fazer a diferença entre passar para a próxima fase ou a derrota inimente), e a bomba faz o que se pode esperar de uma bomba: dar aquela limpada providencial na tela. Além disso, alguns labirintos possuem atalhos para que você não precise passar pelas 100 fases do jogo.

É claro que nem sempre esses itens salvadores estarão á vista ou bem á vontade quando você precisar. Por conta disso, explorar os labirintos em certos momentos não é apenas opcional, mas indispensável.

Além disso, como todo bom jogo Arcade da época, Gauntlet é extremamente viciante. A sensação de desbravar um labirinto cheio de perigos e conseguir escapar de 23947892356751029474 inimigos prontos para arrancar o seu couro alcançando a saída da fase quando a sua "energia" está nas últimas é sensacional. Mesmo quando não temos gráficos ultra-realistas.

Em resumo, se você não se importa com gráficos simples (aidna que bem melhores que a versão do NES, que, inclusive, foi resenhada pelo Cosmão no seu blog) e só quer algo bem ao espírito do Arcade para se divertir, Gauntlet é uma boa pedida. Só o desafio a conseguir chegar ao final das 100 fases (eu cheguei na fase 20).

8) Fotos do jogo -






Até a próxima e bons games a...

Opa, espera aí!!!!

Eu não vou encerrar esse 50º post sem ter algo para comemorar, fica até feio para a reputação já quase destruída desse blog. Vocês não acham?

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Ok, ESSE silêncio eu já esperava, mas vou dizer alguams palavras assim mesmo.

Quando eu comecei esse blog há dois anos e meio, confesso que eu meio não sabia o que fazer com ele. Tinha várias coisas a dizer sobre essa era maravilhosa dos games (e disse, e ainda tenho!!), mas eu nem imaginava que iria durar tanto tempo. Sendo assim, ao invés de comemorar esse feito da maneira usual (revendo posts mais antigos, fazendo estatísticas sobre o blog, etc.), resolvi dar de presente a esse blog.... um outro blog!

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Aposto que ninguém entendeu nada, certo? Tudo bem, a intenção foi essa mesmo.

Mas, voltando ao assunto: ultimamente estou desbravando o universo dos Arcades com o MAME. E o número de jogos disponíveis para esse emulador é simplesmente GIGANTESCO (eu mesmo estou baixando um pack de 18,o Gb com mais de 6000 jogos!!!). Sendo assim, por mais que o emulador já seja explorado em suas minúcias há uma década, com certeza ainda existem inúmeras jóias do Arcade a serem descobertas. E, para facilitar essa busca, eu criarei um outro blog falando dessas relíquias do MAME. Assim, terei um blog para abordar, de forma indireta, os fliperamas (que já renderam um outro post por aqui), e esse blog para falar mais especificamente dos consoles.

Como essa foi uma idéia desenvolvida bem recentemente (para falar a verdade, ontem, quando estava jogando um game muito interessante no MAME), ainda não pensei num nome, mas pode ter certeza que em breve estarei fazendo propaganda dele pela blogosfera. Só não sei como isso afetará a minha periodicidade dos posts por aqui. Espero que não chegue ao ponto de postar uma vez a cada seis meses por aqui, hehehe...

Agora sim, até a próxima e bons games a todos!!! E aguardem o meu próximo blog!!!

Edit: Boas notícias!!! Acabei de criar o blog sobre o MAME. Caso vocês estejam curiosos em conhecê-lo, basta clicar aqui: Relíquias do MAME.

sábado, 24 de abril de 2010

48) "Guia dos Socos e Pontapés" #02 - Desafio

E falta apenas um post para o 50º!!

É claro que uma marca como essa não é muito comemorada em outros blogs (afinal de contas, o meu número de posts anuais equivale ao número mensal de outros). Mas se contarmos o tamanho dos posts, acho que compensa a demora deles e, no final das contas, o número de palavras proferidas por esse que vos fala acaba ficando na média de todos os outros.... =D

Mas vamos deixar esse papo de quinquagésimo post para o quinquagésimo post. Sendo assim, vamos para o nosso 49º, que será sobre mais um...


Entretanto, ele ainda não está feito. Esse é só um anúncio. Ou, melhor ainda, um desafio que eu tentarei cumprí-lo. Um desafio que, acredito eu, muitos pereceram no meio do caminho, pela dificuldade do jogo (aliás, de toda a série). Adiciona a isso o fato de que já faz muito tempo que eu não coloco as mãos nesse jogo. Adiciona também o fato de me colocar apenas uma semana para tentar de todas as formas chegar ao final dele. E, para terminar, adiciona o fato de que postarei o melhor gameplay do dia, durante esses 7 dias, com breves comentários a respeito.

Sim, eu sei, é uma loucura!!! Mas alguém têm que tentar movimentar esse blog, senão fica uma pasmaceira danada... =D

Aposto que todos estão se perguntando (na verdade é força de expressão, eu sei que devo ter apenas uns 2 leitores...): Seu maluco de carteirinha, mas que jogo é esse? Não direi, apenas mostrarei uma foto.


Entenderam agora o quão louco é essa empreitada?

Para não soar como uma pequena trapaça para alcançar o tão sonhado 50º post (sim, eu prometi que não iria falar mais disso, mas eu sei que vocês estão pensando isso... =D), postarei os vídeos e os comentários nesse mesmo post. E aí, acham que vou conseguir cumprir o objetivo? Ou então que desistirei já no primeiro dia? A resposta teremos daqui a uma semana, então...


Façam suas apostas senhores!!! E torçam por mim, é claro!! =D

Até a próxima e bons games a todos!!!

Edit: É, como vocês acabaram de perceber, acabei quebrando essa promessa. É que esses últimos dias foram tão corridos (de um modo que nunca poderia imaginar), que acabei não jogando tanto quanto eu deveria. Mas eu vou cumprir o desafio de terminar o jogo, mesmo que para isso eu leve todo o tempo que me resta. E esse "Guia dos Socos e Pontapés" sairá de qualquer maneira!!!

Ah, e para aqueles que tentaram adivinhar qual era o jogo (na verdade foi apenas uma pessoa, mas vamos fingir que temos vários comentários por lá...=D), vocês acertaram! O jogo em questão é "Contra III - The Alien Wars" ( ou "Contra Spirits", se nos referirmos a versão japonesa), do SNES. Aposto que agora vocês não estão com tanta raiva assim por eu não ter cumprido o desafio... =D

sexta-feira, 19 de março de 2010

47) Dossiê Gameretro #02 - Intelligent Systems

Bom, depois de um mês sem postagens, estou de volta! Acredito até que vocês (2) estão acostumados com isso, então não vou nem tentar justificar. Mas fiquem tranqüilos, chegarei ao post de número 50 ainda esse ano!!! =D

E. como próximo post, resolvi retomar uma série que comecei a alguns meses atrás, onde eu falava um pouco a respeito daquelas desenvolvedoras das maravilhas de software chamados games que tanto adoramos. Sim, estou falando do...



Nessa edição, falaremos sobre um dos braços principais da toda-poderosa Nintendo, criada nos seios da própria empresa japonesa para desenvolvimento de hardware, e que, com o passar dos anos, acabou se tornando uma das mais sólidas empresas de games, se mantendo como uma das first-party da Nintendo, com duas franquias de estratégia extremamente sólidas em sua qualidade. Com vocês, a...



1) Nome - Intelligent Systems Co. Ltd.

2) Nacionalidade - Japonesa

3) Data de fundação - 18 de fevereiro de 1984 (Japão); 18 de Outubro de 1985 (EUA)

4) Presidente - Toru Nahiriro

5) Nº de empregados - 123

6) Website - www.intsys.co.jp

7) Sobre a empresa - A Intelligent Systems começou como uma equipe de um homem só, por mais incrível que isso possa parecer. O homem em questão era Toru Nahiriro, que foi contratado pela Nintendo para fazer o port dos jogos de Famicom Disk para cartuchos. Pouco depois, a empresa se tornou uma subsidiária da Big N, onde trabalhava basicamente com ports de jogos e desenvolvimento de hardware. Nesse período, muitas das suas contribuições foram em conjunto com a Nintendo R&D1 e R&D4, em vários títulos.

Os primeiros jogos programados pela Intelligent Systems foram Famicom Wars e Fire Emblem, já no fim do ciclo do Famicom, em conjunto com a Nintendo R&D1 (que cuidou do design (gráfico e do game), além da trilha sonora. Com o sucesso dos dois jogos, a Intelligent ( ou, melhor dizendo, Toru Nahiriro) conseguiu enfim contratar uma equipe inteira para que a empresa deixasse de ser apenas uma programadora de jogos para, enfim, ser uma desenvolvedora completa, se consolidando até hoje como uma das mais prolíficas e regulares empresas, sempre produzindo games para a Big N.

Inicialmente, a empresa baseada a maioria dos seus esforços nas suas duas maiores franquias, Fire Emblem (que teve uma sequência para o Famicom e tres para o SNES, ambas apenas no Japão) e a série Wars, que, além do primeiro jogo para o Famicom, ganhou um para SNES e quatro para o Game Boy. Ambas apenas para o mercado nipônico. Ambas as séries começaram a sair para o mercado Norte-Americano apenas no Game Boy Advance.

Além delas, a Intelligent Systems desenvolveu vários outros jogos junto com a Nintendo, como Battle Clash (um dos poucos jogos do SNES a utilizar a Super Scope, o controle-bazuca), a série Paper Mario, além daquele conhecido pelos leitores desse blog como "o maior jogo de todos os tempos" (mesmo que muitos não achem isso).

8) Sobre os jogos - Assim como na edição anterior, a Intelligent Systems produziu uma boa variedade de jogos, todos eles para os consoles da Nintendo, sendo uma das pouquíssimas first-party a existirem atualmente. Vamos comentar alguns que eu conheci dessa empresa.



a) Super Metroid (SNES) - Por coincidência (ou não), o primeiro jogo que eu conheci dessa empresa (na verdade, desenvolvida por ela, e produzida pela R&D 1) foi o que eu considero o pináculo dos games, o melhor jogo de todos os tempos. Eu já falei demais sobre ele (e sempre falarei quanto houver a oportunidade), sendo assim, caso vocês queiram saber o que eu acho dele, basta clicar no link aqui.



b) Tetris Attack (SNES) - Até hoje, mesmo passados 14 anos desde o seu lançamento, mesmo tendo lançado inúmeras versões de Tetris antes e depois dele, mesmo ele sendo, na verdade, um port do jogo Panel de Pon, utilizando os personagens de Super Mario World 2: Yoshi Island, o malhor jogo baseado nos tetraminos de Alexey Pajitnov. E se você ainda não o conhece, não sabe o que está perdendo. Depois de jogá-lo, você não conseguirá parar, eu garanto!



c) Battle Clash (SNES) - O jogo que acompanhava a Super Scope, a "super bazuca da Nintendo" (podem falar, não deveria trabalhar no departamento de marketing da Nintendo? =D) era até legal, mas infelizmente (assim como o acessório, em parte pelo fato dele ser um enorme trambolho!!) ele não fez tanto sucesso. Mesmo assim, vale o registro histórico dele. E, caso você esteja curioso, é possível jogá-lo no emulador, utilizando o mouse (como nos FPS comuns do PC).



d) Super Famicom Wars (SNES) - Apesar dele não ter sido lançado no Ocidente, além de não haver nenhum patch de tradução até agora, eu, empolgado com os outros jogos da série que tinha jogado (e ainda jogo) até cansar, resolvi me arriscar, mesmo em japonês, indo apenas pelo meu instinto. E não é que consegui fazer algumas gracinhas? Claro que fiz muita merda no jogo, mas, em todo o caso, mesmo sem entender nada percebe-se uma jóia a ser lapidada aqui. Toda a base da série que ocnehcemos hoje encontra-se aqui. Bem que poderiam providenciar um patch de tradução para esse aqui...


Edit: Uma coisa que quase esqueci de comentar é a apresentação dele. È de rolar de rir. Vejam:


É ou não é de rolar de rir? =D

e) Advance Wars (GBA) - O primeiro da série a ser lançado no Ocidente é uma pérola quase que perdida do GBA (e que está sendo desbravada pelo Fara, no Retroplayers). Simples até nos seus primeiros passos, mas que exige uma dedicação do aspirante a general; uma dificuldade alta, mas bem balanceada; animações muito bem feitas, enfim, vendo esse jogo, muitos se perguntam (eu incluído): porquê essa série demorou tanto para aparecer no Ocidente?



f) Advance Wars 2: Black Hole Rising (GBA) - Para muitos, o ápice da franquia. As mesmas qualidades do jogo anterior, acrescidas de novidades muito bem-vindas (a inclusão da máquina de destruição em massa Mega Tank; a inclusão do modo multiplayer, refinamento no gameplay; editor de mapas), tudo isso com aquele clima de "Guerra com unidades de plástico" que a série possui. Um jogo quase que perfeito.



g) Fire Emblem (GBA) - O único que cheguei a jogar da série (que já está no seu décimo episódio; onze, se contarmos o remake do primeiro para o Nintendo DS), e desde já me encantei com a história com todos os clichês que se espera de uma época medieval (e isso é um elogio), personagens carismáticos, e um sistema de jogo razoávelmente complexo, desafiador, cruel (persoangem morto em batalha é realmente morto!!), mas, acima de tudo, que instiga o jogador a vencê-lo. Mal posso esperar para jogar os outros da série...

E, com isso, termino a segunda edição do Dossiê Gameretrô. Espero que todos vocês (2) leitores tenham gostado e aprendido um pouco mais sobre mais uma empresa desse maravilhoso mundo dos jogos eletrônicos. E, mais uma vez, prometo que chegarei ao post de número 50 ainda esse ano, mesmo com o ritmo de tartaruga com diarréia que os posts aparecem por aqui!!! =D

Até a próxima e bons games a todos!!!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

46) Mais um novo bloco estreando: Guia dos Socos e Pontapés

E aí, pessoal? Estão aproveitando o Carnaval?

Em homenagem a essa festa popular, decidi dar um "presente" a vocês: uma nova coluna aqui no GAMERETRÔ!!!!

Mas sobre o quê será essa coluna? Resposta: detonados!!!

Acredito que alguns (ou melhor dizendo, a maioria), devem estar se indagando: Ah, mas isso não é novidade, o que mais vemos pela internet são detonados!! Acho que o dono do blog está perdendo o jeito!!

Ah, mas há um diferencial nisso tudo! É verdade que temos inúmeros sites dedicados a detonados de muitos jogos por aí. Mas a sua grande maioria são de RPG's, estratégias e, quando muito, jogos de ação (Super Metroid, Castlevania). Por conta disso, há dois gêneros que, provávelmente por conta de sua linearidade e de sua suposta facilidade (afinal, pela teoria, basta atirar/bater em tudo que se mexe), não são muito abordados em detonados: os beat'em ups e os shooters (no caso, os jogos de navinha). Mas, em muitos desses jogos, há um estudo minucioso do padrão de ataque dos seus inimigos para que você possa contra-atacar com perfeição e, assim, derrotá-lo, e muitos jogadores (especialmente os mais novos, já que esses dois gêneros meio que caíram no esquecimento, e eles possuem uma dinâmica muito diferente dos mais atuais) ainda tropeçam ao se arriscar em um desses jogos. Sendo assim, para os beat'em ups, resolvi criar o:


E o primeiro jogo dessa série não será um clássico dessa época. Quer dizer, também é um, mas não tão conhecido como Final Fight, Streets of Rage ou Golden Axe. De fato, pode-se dizer que esse jogo foi o embrião para que, dois anos mais tarde, a Capcom criasse a série Dungeons & Dragons, pois traz a mesma ambientação, ainda que de uma forma muito simplificada. E o mesmo jogo, lançado em 1991 para os Arcades (e é essa versão que ai ser detonada por aqui, simplesmente pelo fato de só conhecê-la recentemente), foi convertida três anos depois para o SNES (versão pela qual eu conheci esse jogo, quando era adolescente). E o nome desse jogo é:


Mas esse detonado não vai se basear apenas em palavras mal escritas por esse canalha aqui! Teremos também um gameplay, feito por esse mesmo canalha recentemente (mais precisamente, na madrugada de sábado para domingo), assim vocês podem obserar o quanto eu sou ruim jogando e dizer nos comentários que pode fazer muito melhor que isso!! Tá vendo como eu sou uma pessoa legal?? =D

Bom, deixemos de papo furado de lado e vamos ao detonado! Mas antes, vamos comentar um pouco sobre o jogo.

1) Nome do jogo - The King of Dragons

2) Plataforma - Arcade (1991) / SNES (1994)

3) Produtora - Capcom

4) Desenvolvedora - Capcom

5) Gênero - Beat'em Up

6) História - Em um reino da era medieval, inúmeros monstros, comandados pelo grande dragão Gildiss, causam terror e pânico. Por conta disso, cinco aventureiros (um elfo, um mago, um clérigo, um guerreiro e um anão) resolvem acabar de uma vez por todas com esse reinado do terror e, assim, devolver a paz àquele reino.

Os controles são bastante simples: um botão para ataque, outro para pulo, apertando os dois botões o personagem executa um ataque especial (que consome um pouco da energia). Para os personagens que carregam um escudo (no caso, o guerreiro, o clérigo e o anão), há a possibilidade de interceptar o ataque inimigo, colocando o direcional para trás no exato momento (na versão do SNES, é possível configurar a defesa para um botão específico).

Um fator que diferencia dos outros jogos do mesmo gênero lancados na época são os elementos de RPG contidos no jogo. Cada vez que um certo número de pontos (que é diferente para cada personagem) é atingido, o personagem passa de nível, com isso, a barra de energia aumenta, além de alcance e poder de seus ataques e a sua defesa. Além disso, a cada fase uma nova arma ou escudo encontra-se disponível para o jogador.

Cada um dos personagens possuem características diferentes de ataque e defesa. amos comentar rapidamente sobre eles:

- Mago (Wizard): Particularmente o meu preferido. Sua defesa é fraca (ele é um mago, já viu algum mago carregar escudo), seu pulo possui um alcance mediano e sua magias são fracas no início, mas extremamente fortes nos níveis mais altos. Sua agilidade é razoável (até pelo pouco peso que ele precisa carregar) e o alcance de sua magia é bem alto.

- Elfo (Elf): Acredito que esse seja o melhor jogador para os iniciantes, em virtude do seu ataque possuir o maior alcance de todos. Seu pulo é melhor do que o do mago e sua defesa é a pior de todas. Em compensação, é o personagem mais ágil de todos.

- Guerreiro (Fighter): a força bruta em pessoa. Seu ataque é o mais poderoso, e ele possui a segunda melhor defesa. Em compensação, o alcance do seu ataque é bem menor do que o do mago e do elfo, além de ser um personagem lento.

- Clérigo (Cleric): Se o seu lema é "o melhor ataque é a defesa", esse pode ser o personagem certo para você. Além de sua melhor defesa, ele é o que passa de nível mais rapidamente. Mas, como nem tudo são flores, o seu ataque não possui um bom alcance, e ele é o personagem mais lento de todos.

-Anão (Dwarf): Dos personagens que possuem escudo, ele é o mais rápido. Seu pulo possui um bom alcance, além de possuir o segundo ataque mais forte de todos. Em compensação, seu pequeno escudo não é tão poderoso, e o alcance dos seus golpes é extremamente curto.

Agora que eu já comentei um pouco sobre o jogo, amos ao que interessa:

Stage 1 - Sem nome (se alguém souber, diga aí nos comentários, beleza?)

Como todo jogo da época, a primeira fase sera para o jogador se acostumar com os controles, por isso, ela não apresenta maiores dificuldades. Aqui os primeiros inimigos aparecem: os orcs verdes (que apenas fazem figuração, basta um assopro dos seus personagens para eles irem dessa para melhor), os orcs azuis, e os lobos/chacais com bestas (cada vez que você interceptar um flecha deles, você ganha 800 pontos).

Chefe - Great Orc

Esse chefe é fichinha. Ele ataca com uma espécie de maça presa a uma extensa corrente em cada uma de suas mãos. Isso significa que, caso você se posicione exatamente á frente dele, você não levará nenhnum dano. Sendo assim, basta se posicionar exatamente onde eu falei e descer a porrada nele que rapidinho ele será história.

Gameplay:



Stage 2 - Treasure in an Old Castle

Como o próprio título da fase diz, estamos em um velho castelo fazendo o que todo aentureiro medieval faria, afinal de contas, de que vale toda essa habilidade de enfrentar os mais ariados monstros se não pode conseguir nenhuma grana com isso, hein? Essa fase também não chega a ter maiores dificuldades, os mesmos inimigos da fase anterior reaparecem (com excecão de UM orc vermelho, que precisa de mais ataques para perecer). Aqui começam a aparecer também baús com armadilhas congelantes, então tome cuidado quando for abrir um.

Chefe - Minotauro


Esse chefe já inspira um pouco mais de cuidado, especialmente se você estiver jogando com o mago (basta 2 ou 3 porradas para uma vida ser desperdiçada aqui). Sendo assim, o velho esquema de contra-ataque facilita e muito: espere ele atacar com o seu machado, desvie (andando para o lado) e, então, contra-ataque. Tome cuidado também com as suas investidas com o chifre, sempre que ele abaixar, não fique na frente dele.

Gameplay:




Stage 3 - Battle on a Mountain Peak

Agora que já estamos com o bolso cheio de grana, iremos percorrer toda a montanha a procura de mais inimigos. Aqui eles começam a aparecer em maior quantidade, então é bom acabar com eles o mais rápido possível, senão você virará patê de aventureiro na certa. Para isso, procure acertar os inimigos o mais próximo possível, assim seu ataque será maximizado.

Chefe - Wyvern


Muito cuidado com as suas investidas aéreas. Sempre que ele mostrar suas garras ou ainda sumir da tela, prepare-se para desviar, saindo do raio de alcance dele. Depois disso, ataque com toda a sua força. Repita esse procedimento até ele aterrisar (acontece duas vezes durante a batalha). A partir daí, ele atacará soltando bolas de fogo pela boca. Nesse momento, espere ele atacar (repare no pequeno brilho que aparecerá dentro de sua boca, esse é o momento) e desvie. Logo depois, ataque com tudo que puder. Caso você consiga se posicionar exatamente embaixo do Wyvern nesse momento, a batalha será bem mais fácil.


Gameplay:




Stage 4 - Cave of Hydra

Depois de subir toda a montanha, chegamos a caverna onde a Hydra está escondida. Os inimigos aqui também atacam em bando, por isso, derrote-os o mais rápido possível, mesmo que tenha que se arriscar a atacá-los bem próximo deles. Cuidado com o "baú endemoinado" (ele começa a se movimentar na sua direção quando você chega perto dele, caso ele te pegue, é bem chato se livrar dele), e com as "gosmas rastejantes" (espere elas pularem e aí, ataque-as sem dó).

Chefe - Hydra


Talez por sérias restrições orcamentárias, ou ainda para facilitar a vida do jogador, essa hydra possui apenas 3 cabeças (uma com ataques de fogo, outra com ataques de gelo, e a terceira com ataque baseados em veneno). Basta escolher uma delas e atacá-la sem parar até ela ser derrotada. Depois disso, concentre-se na segunda cabeça para, em seguida, acabar com a última restante. Cuidado com as investidas delas (sempre que uma delas desaparecer do campo de visão, saia da direção delas).

Gameplay:




Stage 5 - To the Norde Isle

Essa fase é extremamente curta e se passa dentro de um navio. Aqui apenas dois (novos) inimigos aparecem: as caveiras (são extremamente rápidas e atacam vorazmente, tome cuidado com elas) e uma espécie de lagartos do mar (basta esperar a investida deles, desviar e contra-atacar). Uma vez derrotado todos os inimigos, o jogador passa para a fase seguinte automaticamente.

Gameplay:




Stage 6 - The giant in the Shrine

Talvez para compensar a fase anterior, essa é bem longa, com três cenários totalmente diferentes: a terra firme, logo depois do personagem sair do barco, onde é interessante tomar cuidado com as harpias (espere elas ficarem na sua direção, e aí ataque-as; cuidado com as suas investidas); na parte térrea do santuário (onde voltamos a enfrentar o minotauro, ou talez um irmão dele, basta utilizar a mesma tática anterior); e já dentro do santuário, onde o número de inimigos é cada vez maior. Depois de vencer essas 3 etapas, chegamos ao chefe.

Chefe - Cyclops


Ele é extremamente forte, mas os seus padrões de ataque são facilmente descobertos. Caso esteja jogando com o mago ou o elfo, é até mais fácil ainda em virtude do alcance dos seus ataques. Quando ele atacar com socos, basta ficar a distância de mais ou menos um pulo dele, e atacar sem dó. O seu segundo ataque consiste em arrancar uma parte do cenário e jogá-la na sua direção. Aqui basta sair da direção dele, dando um passo para o lado. Quando ele rosnar na sua direção e ficar por alguns instantes imóvel, significa um ataque em investida bastante forte. Mais uma vez, desvie do ataque dando um passo para o lado. Ataque no intervalo disso tudo e mais um chefão de fase será derrotado.

Gameplay:




Stage 7 - Trent Woods

Saímos do santuário e entramos em uma floresta. Aqui todo o cuidado é pouco com inimigos que aparecem: mais caveirinhas chatas, mais orcs imundos, mais gosminhas rastejantes, mais lobos com bestas. Aqui aparece também outro inimigo que dará trabalho mais a frente: os homens-lagarto (eles também são ágeis, não fique muito próximo deles).

Chefe - Giant Spider


Na verdade deveria estar no plural, pois são várias aranhas gigantes. No início, aparece apenas uma, mas, quando metade da energia delas vai embora, aparecem duas delas. Sendo assim, não parta ensandecidamente para o ataque assim que a primeira aparecer, espere alguns instantes para não ser pego pela segunda, e, em seguida, ataque sem parar, sempre prestando atenção nas suas investidas. Ah, e tome cuidado com o veneno que elas lançam. Siga esse procedimento e teremos aranha cozida para o jantar!!

Gameplay:




Stage 8 - To the Castle

Seguindo a pista que a árvore falante nos forneceu, rumamos em direção a Northern Castle. No caminho, mais inimigos chatos para enfrentar (e em grande número). A partir dessa fase, começa a aparecer também a artilharia de arqueiros (eles aparecem, lançam uma flecha cada um em sua direção, e depois saem de cena). Derrotar cada um deles ou ainda interceptar a flecha no momento exato rendem alguns pontos.

Chefe - Dragon Rider


São dois ataques-padrão desse chefe: uma trilha de chamas gerada pelo dragão que ele está montando, e a inestida com a lança. Em ambos os ataques, o segredo é atacar pulando no momento certo, assim você será acertado poucas vezes. Caso esteja jogado com o mago, procure atacar o mais próximo possível dele. Acredite, vale o risco.

Gameplay:




Stage 9 - In the Castle

Chegamos ao Northern Castle, e logo temos uma supresa: nessa fase aparecem não apenas um, mas DOIS Dragon Riders, junto com aqueles inimigos chatos que já mencionamos. Basta usar a mesma tática descrita anteriormente, além de prestar atenção nos inimigos menores. O velho conselho de acabar com eles o mais rápido possíel também se aplica aqui. Tome cuidado também com os lobos com lanças: se você estvier distante deles, eles irão fazer uma investida em velocidade com a lança, jogando você para longe.

Chefe - Black Knight


Aiso: seja qualquer um dos personagens que você estier jogando, não tente encará-lo de igual para igual. Você perderá vergonhosamente. Aqui, o segredo é, por mais incrível que possa parecer, ficar no canto inferior esquerdo da tela, distribuindo ataques. Assim, você será atingido poucas vezes pelos ataques do Knight (especialmente um que ele vvem em alta velocidade, muito difícil de desviar) e pelos dragões que aparecem (um em cada canto da tela).

Gameplay:




Stage 10 - Underpass

Chegamos aqui a fase mais fantasmagória desse jogo!! Aqui quase todos os inimigos (como convém a um cenário mal-assombrado) são mortos-vivos. Pena que só tenhamos duas ariedades: as tão famigeradas e chatas caveirinhas; e as múmias, que tiram energia sua ao simples toque.

Chefe - Wraith


Mais uma vez, o nome do chefe deveria vir no plural, pois são SEIS espectros que ficam andando em círculos, e atacam com uma espécie de braço de um esqueleto. Procure sempre ficar dentro do circulo, assim será um pouco mais tranquilo de atacar. Não será muito fácil, já que eles se movimentam a todo instante, e procure acertar o braço de esqueleto que eles lançam para não ser atingido. Quando eles estiverem nas últimas, eles se movimentarão com uma velocidade absurda, portanto, cuidado!

Gameplay:




Stage 11 - Battle in the Front

Aqui estamos dentro de um castelo, onde há uma alta concentração de monstros. Em um moemnto dessa fase, aparecerão vários homens-lagartos, junto com vários arqueiros, tudo isso em um espaço diminuto. Aqui rapidez e agilidade é fundamental. Após uma série de inimigos, chegamos ao chefe de fase.

Chefe - Great Draconian


Tome cuidado com ele, apesar dele ser grande, é extremamente rápido e ágil. Mas é possíel derrotá-lo sofrendo pouquíssimo dano. Quando ele atacar normalmente com a espada (que também estica), basta ficar do seu lado direito (uma vez que ele carrega a espada no seu lado esquerdo), que você não será atingido. De tempos em tempos (especialmente caso você esteja distante) ele investirá com o seu escudo, tal qual o minotauro da segunda fase. Basta sair de sua direção para não ser atingido. Há ainda um ataque aéreo, onde ele pousa com a sua espada e "quica" no chão, parando em seguida. Espere ele completar esse movimento e ataque sem parar próximo dele. Seguindo esse procedimento, ele se transformará em pedra em um instante.

Gameplay:




Stage 12 - Castle Ganeros

Depois de salvarmos a princesa e não ganharmos nada em troca (o Mario pelo menos ganha um beijo da Peach), seguirmos até mais um Castelo infestado de inimigos. Logo de cara enfrentamos mais um Dragon Rider (sério, quantos Dragon Riders existem na família?? =D) e caveirinhas vitaminadas (ah, o velho esquema de apenas diferenciar os inimigos pela cor para mostrar que estão mais fortes...=D). Mais a frente, enfrentamos lobos/chacais com bestas vitaminadas (que lancam duas flechas por vez). Sorte nossa que essa fase é curta, e logo em seguida enfrentamos os chefes de fase.

Chefe - Royal Knights


E não é apenas a família Dragon Rider que é numerosa. Desta vez, enfrentaremos DOIS cavaleiros iguais ao Black Knight da nona fase. E aqui não funciona o macete de ficar no canto da tela!! O que resta para nós é concentrar os ataques em um deles, até derrotá-lo. Com isso, quando restar um será um pouco mais fácil. Procure ficar numa distância segura das suas investidas com a espada, e tente desviar o mais rápido possíel quando ele(s) atacar(em) em velocidade. É uma batalha dura, mas perfeitamente vencível (existe essa palavra???)

Gameplay:




Stage 13 - Dark Wizard

Outra fase sem muitas firulas. Parece até uam fase-bônus, mas não é. Inicialmente atraessamos uma espécie de ponte, com inúmeros mini-gárgulas (ou algo parecido) voando em nossa direção (lembram das cabeças de medusa na série Castleania? São parecidas!!), onde dá para acumular muitos pontos nesse trecho. Após uma série de homens-lagarto, enfrentamos o lacaio do Dark Wizard, que aparece e desaparece, tentando te surpreender. Basta ser mais rápido que o mago mequetrefe que o caminho para enfrentar o Dark Wizard estará aberto.

Chefe - Dark Wizard


Um chefe com o nome pomposo como esse, e que dá nome a fase parecer ser bastante casca-grossa, não é? E pode ter certeza que é!!!! O esquema é atacar enquanto ele estiver parado e, quando ele levantar o seu cajado, se afastar dele o mais rápido possível (ou você virará churrasquinho). O lance é ser paciente, assim que ele levantar o cajado, fique o mais longe possível. Quando a sua energia estiver baixa, ele atacará também com duas bolas de ferro em sua direção. Mais uma vez, afaste-se dele e desvie para o lado quando ele lançá-las em sua direção. Siga esse procedimento com paciência e o Dark Wizard será história.

Gameplay:




Stage 14 - A Cave in the Woods

E os homens-lagartos-do-mar-saltitantes voltaram! Logo no início da fase você reencontrará com eles (cinco, para ser mais exato). Basta esperar que eles saltem na sua direção para atacá-los em seguida. Mas o cenário é reinado pelos lobos com lanças. Basta desviar das suas investidas em velocidade para derrotar todos eles.

Chefe - Wyvern


E o temos aqui o irmão bem mais turbinado, bem mais rápido, e agora, com ataque de gelo, do chefe da terceira fase. Além de ser bem mais ágil, temso constantemente os lobinhos com lanças aparecendo para atrapalhar a nossa vida. O mesmo esquema com o seu irmão mais novo está valendo aqui, só tomando um maior cuidado com as suas investidas (ele é extremamente ágil) e o seu bafo de gelo, pois é uma pedida para ser espetado em seguida pelos lobinhos.

Gameplay:




Stage 15 - Underground Labyrinth

E temos aqui mais um cenário fantasmagórico com inimigos igualmente fantasmagóricos (no caso, as múmias - são cinco - e as caeirinhas itaminadas), além das gosmas rastejantes extremamente rápidas. As mesmas dicas para enfrentar esses inimigos ditas anteriormente são aplicáveis a esses mais vitaminados. Aqui temos a última arma do jogo.

Chefe - Cyclops


Mais uma vez temos os irmãos dos chefes de fase tentando recuperar a honra da família. Desta vez, temos os irmãos dos chefe da sexta fase. Eles possuem os mesmos padrões de ataque de seu irmão mais novo. A mesma dica dita para os inimigos duplos se aplica aqui: concentre os seus ataques primeiramente em um deles, para depois concentrar os seus esforços no restante. E o mesmo esquema para derrotar um deles, funciona para os dois, bata ter um maior cuidado com as suas investidas.

Gameplay:




Stage 16 - Golden Limestone Cave

E, por fim, chegamos finalmente a batalha final contra o Dragão Gildius. E, no meio do caminho, temos inúmeros baús para coletar pedras preciosas, sacos de dinheiro e outras benesses. Basta tomar cuidado com os baús endemoinados e iolá, chegamso ao Dragão Gildiss sem problemas.

Chefe - Red Dragon


Enfim a tão sonhada batalha final. Gildiss é tão grande que apenas uma de suas mãos e a sua cabeça aparecem em primeiro plano. E, como todo último chefe, ele é o mais apelão. Sua baforada tira simplesmente METADE da energia, e nem adianta tentar chegar perto dele que a sua mãozinha te pega e joga para o lado para deixar de ser malandro. Aqui a paciência é a sua grande amiga. Ataque-o quando ele movimentar a sua cabeça e, assim que ele arregalar os seus olhos, saia da frente dele o mais rápido possível, ou você virará churrasquinho. Em nenhum momento tente ser mais rápido que ele, ou ainda tenha aquele pensamento "Ah, acho que dá para dar mais um ataque". Assim que ele arregar os olhos, CORRA!!! E nem tente ficar atrás da sua cabeça, senão a mãozinha dele te jogará para longe. A cada dois tracos de energia perdidos por ele, ele muda de lado. Siga nesse ritmo, sem pressa, até derrotá-lo.

E assim chegamos ao final do jogo, onde emos o nosso herói no alto da torre de Gildiss, onde temos os letreiros explicando que a paz enfim oltou a reinar. Sim, nada de finais cinematográficos, dignos do mais renomado diretor de Hollywood. Afinal isso aqui é um jogo de beat'em up da década de 90, não um RPG cheio de personagens emo para ter um draminha final!!


Gameplay:





Bom, espero que vocês tenham gostado e que as minhas dicas tenham sido valiosas para todos que se aventurarem a jogá-lo. Procurarei trazer mais jogos do gênero para detonar e gravar o gameplay. Aliás, caso você queira sugerir algum jogo para eu detonar e aparecer no "Guia dos Socos e Pontapés" (antes que me espanquem, calma, também prepararei um semelhante para os shooters), basta sugerir aqui nos comentários que eu avaliarei, jogarei, e gravarei para todos se deliciarem e dizerem que eu sou n00b e que fariam bem melhor!! =D


Até a próxima e bons games a todos!!!