sábado, 13 de setembro de 2008
26) Os 10 momentos mais catárticos da minha vida gamística - Parte 1
domingo, 31 de agosto de 2008
25) Os culpados da falta de posts (e, possívelmente, os culpados pelos excessos de posts futuramente)
Mas esse chá de sumiço têm um bom motivo: além da vida com várias atribuições (doutorado, alunos de Iniciação científica para acompanhar, Organização de um Pré Comunitário, outro blog - esse bem maior do que esse, sobre cinema, etc.), temos mais sete bons motivos. Nesse caso, as imagens dizem muito mais do que palavras:





Caso ainda não consigam identificar os "culpados", se baseando na última foto, de cima para baixo:
- Castelvania Double Pack (Harmony of Dissonance e Aria of Sorrow);
- Metroid Zero Mission;
- F-Zero Maximum Velocity;
- Tales of Phantasia;
- Iridion II;
- Contra 4 (Nintendo DS);
- Final Fantasy V Advance;
Agora, pdoem falar: esses são ou não são ótimos motivos, hein? E podem esperar: depois de desfrutados até a última jogatina, com certeza esses jogos (exceto o COntra, porquê ele é mais recente) merecerão um post por aqui.
Portanto, aguardem!!!
Até a próxima e bons games a todos!!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
24) Post no Continue + Promoção Lost Planet
Mas desta vez não é para publicar uma resenha, mas sim um post rápido por dois motivos:
1) Um dos meus posts (o de Super Metroid), foi publicado na seção Retroatividade no Continue, um dos blogs mais visitados de games!!! Tá vendo? Estamos começando a ficar chiques!! :)
Não acredita: então clica aqui e veja com os seus próprios olhos (e morram de inveja!!! heheheh...).
2) Um outro blog supimpa de games, o Meio Bit Games, está com uma promoção igualmente supimpa. Basta você comentar nesse post aqui e você pode ganhar o jogo Lost Planet para PC!!! Mesmo que você não tenha uma máquima que rode esse jogo, ele pode ser um ótimo incentivo para você turbiná-la. :)
Bom, aposto que você leitor deve estar se perguntando: tudo bem, o post no Continue é perfeitamente compreensível, mas o que a promoção do Meio Bit Games têm a ver com o blog? Simples: nada. A questão é que quem divulga a promoção no seu blog têm o dobro de chances de ganhar.
Eu sei que não têm nada a ver o post da promoção, mas vocês compreendem que é por uma boa causa, não é? :)
Enfim, os links estão aí, é só clicar!
domingo, 3 de agosto de 2008
23) Mother do you think they'll drop the bomb...

Earthbound. O que se pode falar desse jogo maravilhoso? Acho que o meu humilde vocabulário é incapaz de mostrar a vocês o que eu acho desse jogo. Mas vou tentar:
Lembra quando você era um garotinho que brincava na rua (ou uma garotinha que brincava de casinha)? Então, Earthbound é um jogo que me faz recordar isso. E eu salvaria esse mundo feliz (que foi destruido pela maior vilã: a Dona Realidade) com todas as minhas forças. (Sei que esse comentário é meio viajado, mas o jogo também é. E é deliciosamente viajado.)
Bom, após decidir o nome dos personagens, do seu cachorro, da sua comida predileta e da coisa mais legal do mundo, no surbúrbio da cidade de Onett do país de Eagleland, você toma o controle de um corajoso garoto com o nome Ness (ou Paul, José, Tonho, Sérgio ou até Yuri, como queira), que, numa madrugada, tem a família surpreendida com um barulhão - CATAPLUUUUM!- e, como todo grande e corajoso protagonista, depois de colocar aquela roupa listrada e o boné de vermelho (que é clássica por causa dos Smash Bros.) e de deixar o pijama de lado, vai checar o que houve e por que há essas sirenes tocando.
(Antes de mais nada aqui vai a dica, o botão L, no jogo, é o botão mais legal do universo todinho, porque ele executa o "Check" ou o "Talk to" rapidamente. Como eu sei, leitor, que você, como todo bom jogador, adora futricar nas coisas, vou admitir que você já sabe tudo sobre o menuzinho que aparece quando você aperta A, inclusive o "Check" e o "Talk to" (nem é muito difícil descobrir o que cada coisa é, é fácil! Juro!). Seja feliz e aperte L em tudo que ver, eu disse TUDO. Ah, sim, se você não sabe inglês, Earthbound é o melhor motivo que eu posso te dar para aprendê-lo, pois você está prestes a jogar um dos jogos mais engraçados já feitos e o com o humor mais interessante, sem sombra de dúvidas. )
Bom, você explorou tudinho, riu das falas dos policiais, conheceu Pokey, seu amigo vizinho (que me lembra o Cartman), e descobriu que não foi nada demais, foi só um meteorito que caiu ali na colina. Então, cansado, você voltou para casa onde sua carinhosa mãe o colocou pra dormir novamente. Se o jogo terminasse aqui, ele seria o maior fiasco dá história do cinema, então, como é óbvio, alguém faz uma "Annonying" batida na porta da sua casa. Você vai lá ver quem é que está te enchendo o saco a essa hora da madrugada e descobre que não é ninguém mais, ninguém menos do que Cart... digo, Pokey, seu amigo vizinho. Ele diz que o irmãozinho dele, Picky, foi passear no bosque mas se perdeu, em outras palavras, quando ele foi levá-lo para ver o meteorito. Você fica muito surpreso, terrivelmente preocupado, mas nem um pouco com medo, e vai, feliz da vida, procurar o Picky, logo após ter terminado de falar com seu pai no telefone. Ok, caminhadas no campo na madrugada costumam ser relaxantes, mas não quando cachorros loucos, cobras loucas e corvos loucos (esses corvos sorriem loucamente e bicam o seu olho, tome cuidado!) ficam querendo te matar (preste atenção nas ações do Pokey, pois elas são hilariantes).
Você deve ter enfrentado os bichos e pensou "Caramba! Esse cara tá tentando me fazer jogar esse RPG com esse ridículo sistema de batalha?".

Sim, estou. Admito que na primeira vez que você dá de cara com uma tela de batalha onde não aparecem os seus personagens, só o inimigo, é chocante, frustrante e até desanimador. Porém, conforme se vai tomando gosto pela coisa, percebe-se que Earthbound não é Earthbound sem esse jeito louco de se lutar, do mesmo jeito que o Mario não é o Mario sem o bigode ridículo dele, que aprendemos a amar devido aos longos anos de convívio. Não sei se esse será o seu caso, mas eu, devido a esse sistema, fico imaginando tudo o que é descrito. E me divirto pacas com isso.
Voltando: Você achou o Picky depois de procurar bastante e está o levando para casa, quando Pokey tem alucinações sobre um zumbido de abelha. Ele lhe pergunta se escuta alguma coisa. Pokey não estava ficando louco: de fato, havia uma abelha dentro do meteorito, ou algo parecido com uma abelha, que veio 10 anos do futuro.

Agora, coisinhas técnicas. O gráfico do jogo é fofinho, bonitinho e adorável. Você, quando pequeno, iria adorá-lo. Não há nada errado com a jogabilidade, pelo menos não pra mim. E com uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi. As músicas de batalha seriam um grande sucessos nas maiores baladas, é impossível não ficar batendo o pé ou mexer a cabeça com elas. Outras são simplesmente inesquecíveis (existe uma que quase me faz chorar). Engraçados, carismáticos e inesquecíveis personagens. Vale a pena lembrar das cômicas falas do jogo (por exemplo: "A Beatles' Song: ---terday [YES] [NO]" hahaha). A história não é nem um pouco complexa, como devem ter percebido, mas desde Super Mario World eu já havia notado que uma história complexa não é um requisito para um jogo bom. Além disso, a trama de Earthbound é dotada de vários, repito: vááários Deus Ex-Machina, que são perfeitamente usados, deixando a história muito mais engraçada.

...inesquecível.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
22) O princípio da polaridade aplicado aos Shooters
Um dos gêneros mais amados por mim (e, acredito eu, por vários outros gamers) são os shooters. Acreditem, poucas coisas são mais prazerosas do que pilotar uma navezinha por várias fases atirando em tudo que vê pela frente e desviando de saraivadas e saraivadas de tiros. Além disso, poucos gêneros incentivam tanto o highest score quanto esse. Por mais que você já tenha chegado até o final do jogo (e, acreditem, uma das coisas bastante características dos shooters são a sua dificuldade), não dá para negar: o grande barato é o fato de você ter superado aquele recorde que estava registrado anteriormente (seja ele da própria "máquina", de um outro jogador totalmente desconhecido, do seu melhor amigo ou ainda o seu próprio). Já fiz vários comentários sobre os shooters aqui e aqui. Volto a esse assunto por que o jogo a ser comentado têm um diferencial. Então, vamos a ele:

1) Nome do jogo - Ikaruga
2) Plataforma - Dreamcast
3) Datas de Lançamento - Japão - 5 de setembro de 2002
4) Produtora - Treasure
5) Distribuidora - ESP
6) Gênero - Shooter
7) História - Como na maioria dos jogos do gênero, você e a sua nave (advinhem o nome dela??) são a única esperança da humanidade contra hordas e hordas de inimigos aéreos e zilhoes de tiros inimigos.
8) Impressões Pessoais - Ontem o Meio Bit Games (caso você não conheça, é só olhar para os meus blogs recomendados, tem um link lá) postou uma enquete perguntando "Qual é a sua empresa favorita?", e, nas opções várias gigantes da indústria dos games. Por enquanto, a Blizzard/Activision (seria o efeito Diablo??) está vencendo. Claro que isso não é a verdade absoluta, até porquê enquetes não possuem esse objetivo. Ela provavelmente está ali apenas para incentivar a discussão. Curiosamente, ao participar da enquete, me senti impelido a não votar em nenhuma delas. Simplesmente porquê estaria sendo injusto com tantas outras desconhecidas. E uma delas que eu fiz questão de citar no comentário por lá foi a Treasure.
A Treasure foi formada em 1992, quando Masato Maegawa (um dos programadores de Castlevania Adventure), junto com vários outros funcionários, se afastou da Konami, fundando a produtora dois meses depois. E, passados 16 anos, a Treasure é uma das pouquíssimas empresas que andam (com sucesso) na contramão de toda a indústria do videogame. Não acreditam? Então vamos aos fatos: Seus jogos são produzidos em sua maioria em 2D (ou, quando são 3D possuem jogabilidade em 2D); a empresa possui cerca de 30 funcionários (pode falar, a sua sala de aula possui mais gente do que a Treasure...); a empresa foi fundada com a intenção de "fazer jogos sem compromisso", segundo Maegawa; e a empresa não segue tendências de mercado (isso significa jogos com dificuldade elevada, gráficos de cores vivas, ação ininterrupta, jogabilidade fenomenal e chefes de fases gigantescos e bastante criativos). Por tudo isso, numa época onde os jogos estão virando super produções cada vez mais grandiosas, foto-realistas e caras, uma empresa que ainda se mantém old-schoool e com o espírito hardcore é uma coisa de se louvar.
Bom, mas chega de comentar sobre a empresa (qualquer coisa eu faço um post sobre ela :D). Vamos ao jogo. Projetado inicialmente para ser uma continuação de Radiant Silvergun (outro excelente shooter para Sega Saturn), Ikaruga, ao contrário do seu antecessor, possui uma postura um tanto minimalista. Explica-se: ao invés de sete power-ups diferentes para a sua nave logo no início do jogo, cada um dotado de um sistema de level-up, o jogo não possuía nenhum do início ao fim (o que era extremamente raro em jogos do gênero). Entretanto, o jogo possui um sistema de tiros baseado na polaridade que é tão simples e, ao mesmo tempo, genial.
Ikaruga tem um sistema de polaridades, podendo entrar em polaridade branca ou preta. Com a polaridade branca, qualquer tiro branco que o inimigo atire vai ser absorvido pela sua nave e o seu tiro em inimigos pretos vai arrancar muito mais energia dele. Quando a sua polaridade é negra, os tiros negros inimigos são absorvidos pela Ikaruga e os inimigos brancos morrem muito mais fácil. A absorção de tiros, além de te dar pontos no score, enchem uma barra de especial que soltam misseis de energia (acumulando 12 quando a barra está totalmente cheia) com poder muito maior que os tiros normais e perseguem o inimigo. Toda a jogabilidade de Ikaruga se concentra em vc dominar a mudança de polaridade na hora certa para não só sobreviver, mas como para obter a maior pontuação possível.
Como se não bastasse a complexidade da fórmula, o jogador ainda pode realizar combos, eliminando três oponentes de mesma cor em seqüência. Quanto mais trios de oponentes você destruir, mais pontos em cadeia (chain) você fará, resultando em pontuações gigantescas. Entretanto, se você destruir em sequência dois inimigos brancos e um preto, a sequência se quebrará e a contagem volta para o início.
Caso tenha sido muita informação para a cabeça de vocês, vejam esse vídeo (e é só a primeira fase). E antes que perguntem, quem está jogando nesse vídeo não sou eu:
Essa combinação de mudança de polaridade, sequência de inimigos da mesma cor, frenesi de tiros, obstáculos e inimigos (seja da cor branca ou preta), e uma velocidade alucinante fazem de Ikaruga um dos jogos mais difíceis do gênero. Ao contrário dos outros do gênero, entender e, principalmente, se acostumar com a mecânica do jogo é uma tarefa para poucos (eu diria para doidos, viciados no gênero, sádicos, amantes da dificuldade extrema, enfim, vocês já entenderam). Mas acaba gerando um jogo extremamente viciante e, mesmo com apenas cinco fases, extremamente duradouro e recompensador. Você acaba gostando tanto que nem se importa mais com a ausência de power-ups. Aliás, não só a sua nave, a estratégia para sobreviver no jogo, os inimigos, os chefes de fase e até mesmo o design (fabuloso) das fases giram em torno do "conceito de polaridade". E é curioso notar que "Ikaruga" exige tanto ou mais reflexos rápidos, habilidade e concentração que um jogo de corrida ou quebra-cabeça.
Não bastasse essa mecânica de jogo impressionante, o jogo conta com um esmero gráfico impressionante. Passados seis anos do seu lançamento, o visual ainda surpreende, desde os efeitos visuais, a modelagem das naves inimigas, as telas de apresentação de cada fase (mostrados sob forma de capítulos), tudo com a assinatura de qualidade da Treasure. Além disso, a parte sonora do jogo merece destaque, demosntrando estilo (com uma voz robótica anunciando o número de combos) e uma trilha sonora das melhoresdo gênero, acompanhando com maestria a ação desenfreada do jogo (na minha humilde opinião, uma das 10 melhores trilhas sonoras de games).
Apesar de ter passado desapercebido na época do seu lançamento para Dreamcast (foi lançado apenas no Japão), graças a sua reedição para Gamecube o jogo caiu nas graças dos jogadores, alçando o status de um dos melhores jogos do console. Além disso, recentemente a Microsoft relançou o jogo na sua rede de games on-line (a XBOX Live) praticamente como em 2002, apenas com uma pequena polida gráfica (como se o jogo precisasse..:p) e com umas funções adicionais (tabelas de pontuações online, opção para gravar replays, e modo cooperativo para dois jogadores via Xbox Live ou em mesmo local). Ikaruga continua sendo um jogo para poucos (como boa parte dos jogos da Treasure), mas acaba gerando uma satisfação incomensurável para aqueles que são insistentes e se apaixonam por sua mecânica de jogo única. E, com tantos jogos super-produzidos e caríssimos que não valem nem a metade do que você gastou, caso você tenha um XBOX 360 você pode adquirir essa obra-prima por 800 Microsoft Points (ou U$$10). Mas, como foi avisado, esse jogo é para poucos. Ou, melhor dizendo: esse é um dos jogos que separam os meninos dos homens.
9) Fotos do Jogo -




terça-feira, 29 de julho de 2008
21) Você chegou!
O meu primeiro post será sobre um RPG, e, dissecar e dissertar sobre a jogabilidade de um RPG é... bastante inútil, já que praticamente todo mundo que tem um cérebro que funciona sabe como funciona um RPG. Então, apesar de o Silva ter dito que eu sou econômico, o post saiu grande...inho (não tanto que nem o dele, só pra comentar, hehe), e nem saiu dissecado do jeito que eu gosto de fazer. Mas saiu, e isso é o que é importante. Portanto, vou revisar o post mais vezes, e nessa semana mesmo eu posto. Valeu!
domingo, 6 de julho de 2008
20) Em time que está ganhando também se mexe - A mudança de direcionando de uma série consagrada
Desta vez, o jogo a ser comentado foi influenciado por um jogo recente que estou jogando ultimamente (rimou!). Como, acredito eu, vocês devem saber, possuo um NES, um SNES, um Dreamcast (o único não-nintendo que possuo) e, o mais recente de todos, um Nintendo DS. Também sou um cara que adora RPG's. E uma das séries que conheço muito bem é Final Fantasy. Apesar da Square-Enix tratá-la atualmente como uma vaca leiteira de alta produtividade, ela ainda é a Square, sendo assim, não se pode negar a qualidade dos jogos da franquia. Um desses jogos mais recentes (e que estou jogando freneticamente) é "Final Fantasy Tactics Advance A2 - Grimoire of the Rift" ( ô nomezinho extenso hein!!??). Adquiri o jogo apenas a sete dias e já estou com quase 20 horas de jogo (quem disse que um videogame portátil é para jogos de curta duração??). Uma das coisas interessantes desse jogo é que ele, como o próprio nome denuncia, foge um pouco ao gênero RPG tradicional que caracterizou a série, focando um pouco na parte tática, tal qual um Shining Force ou um Tactis Ogre. Mas esse não foi o primeiro spin-off da série. Há 11 anos atrás, a Square faz a sua primeira experiência no RPG tático, através do seguinte jogo:
1) Nome do Jogo - Final Fantasy Tactics - The Zodiac Story
2) Plataforma - PSOne
3) Datas de lançamento - Japão - 20 de junho de 1997
EUA\Europa - 28 de janeiro de 1999
4) Produtora - Squaresoft (nos EUA, teve como produtora a SCE)
5) Distribuidora - Squaresoft
6) Gênero - RPG Tático/Estratégia
7) História - O jogo acompanha Ramza, personagem principal, durante a Lion War, guerra de sucessão que divide toda Ivalice. Conforme vai avançando, Ramza descobre mais a fundo sobre as verdades e mentiras que circundam Ivalice, a Guerra, a Igreja e sua família.
8) Impressões Pessoais - A Squaresoft (atualmente Square-Enix) é considerada atualmente uma das gigantes dos games, especialmente quando se trata de RPG's. Mas toda essa ascensão se deve a uma série: Final Fantasy. Criada em 1986, essa série, criado nos moldes de Dragon Quest, da antiga rival Enix, um ano depois da empresa se tornar indepedente, foi a salvação da empresa da bancarrota, graças, entre outros, ao seu idealizador (um jovem Hironobu Sakaguchi de 25 anos) e um magistral compositor (Nobuo Uematsu). Desde então, foram dezenas de jogos da série, sendo o principal veículo da empresa.
Após sete capítulos da série principal, além de váfrios spin-offs, a Square decidiu que era hora do seu produto princial respirar novos ares. Sendo assim, inspirada em "Tactics Ogre", da Quest (um excelente jogo, por sinal), a empresa resolveu recrutar a equipe que trabalhou nesse jogo para criar uam nova franquia para a série. Daí nasceu "Final Fantasy Tactics", que é considerado até hoje por muitos (eu incluído) o melhor spin-off da sérei. E os motivos são muitos.
Primeiro, o enredo. Acredito que todos saibam que a série Final Fantasy é caracterizada por seu enredo épico, cheio de clichês (mas muito bem trabalhados), reviravoltas, vilões implacáveis (Sephiroth e Kefka á frente) e momentos finais dramáticos. Mas as tramas não se caracterizavam por serem complexas ou profundas (o que não retira a qualidade delas). Em Final Fantasy Tactics, o enredo possui essa complexidade. Concebido pela mesma equipe de Tactics Ogre, FFT possui um enredo bem complexo, abordando temas políticos e mesmo religiosos. Mostra conspirações que envolve todo um reino e uma Igreja corrupta e com uma força incrivel no Estado. Com traições a cada momento e reviravoltas na história, o enredo de FFT não decepciona e consegue manter o jogador interessado até o fim. A estória acompanha o destino de quatro personagens principais. São eles:

a) Ramza Beoulve - Membro da familia nobre Beoulve, Ramza é o filho de um herói de guerra. Desejando fazer jus ao nome de sua família, Ramza se alista na Academia Real em Garland Magic City. Em sua primeira grande missão, Ramza tem de combater um grupo rebelde, os Death Corps. Conforme avança nessa luta, mais e mais Ramza se questiona sobre suas ordens. A gota da água para Ramza ocorre após um incidente envolvendo Delita, seu melhor amigo, e a irmã dele, Teta. Ele resolve abandonar toda sua vida anterior, incluindo seu nome Beoulve.A partir de então, adota o nome Ruglia e se junta a um grupo de mercenários.

b) Delita Hyral - Vindo de uma família pobre, Delita e sua irmã Teta são adotados por Balbanes, pai de Ramza. Melhor amigo de Ramza, Delita age como um servo para a família Beoulve. Se alista junto de Ramza na Academia Real e acompanha o amigo na missão contra os Death Corps. No entanto, após um incidente envolvendo sua irmã, Delita muda completamente.


d) Alma Beoulve - Irmã adorada de Ramza. Após o incidente em que seu irmão Ramza desaparece, Alma acaba indo para um monastério. Lá, fica encontra Ovelia e se torna sua amiga. Após ficar no monastério, vai morar com seu irmão Zalbag em Lesalia Imperial Capital, onde acaba se reencontrando com Ramza.
Segundo, o sistema de jogo. Diferente do sistema usual por turnos, Final Fantasy Tactics adota um sistema mais voltado para a estratégia, onde os personagens lutam numa espécie de arena 3D onde eles se movimentam (e efetuam as suas ações) respeitando uma espécie de grade quadricular. Cada quadrado do mapa possui uma determinada altura, que afeta tanto o alcance de certos golpes e habilidades assim como acabar sendo um obstáculo para os personagens. Cada personagem possui uma capacidade de "pulo" própria (baseado em sua classe, equipamentos e habilidades) que determina se ele pode ou não passar de um ponto alto para um mais baixo e vice-versa. Além disso cada personagem tem um certo número de quadrados que pode andar. Os turnos são contados através do sistema de CT (charge time), onde o personagem estará pronto para fazer a sua ação quando o CT chegar a 100.
Terceiro, o sistema de classes. Cada personagem pode possuir uma classe específica. Existem ao todo 20 classes normais, mais outras classes especiais, próprias de certos personagens. Cada classe possui suas habilidades próprias, bem como seus status e aumento de status próprios. Além disso, cada classe possui uma lista de equipamentos que pode usar (extendível através de habilidades de suportes) e algumas classes possuem certas habilidades de suporte automaticamente. O jogador começa com duas classes disponíveis: Squire e Chemist. Conforme ganha nível com essas classes, ele então pode ter acesso a classes mais poderosas.
- A versão ocidental do jogo perdeu minigames e dezenas de dialogos dos personagens comuns além de ser muito mal traduzida (é sempre assim, a gente sempre sai perdendo!! :( );
- Nesse jogo é possível jogar com Cloud e Aeris, de Final Fantasy VII;
10) Dicas -
- Personagens Secretos (Cloud Strife e Robô) - No Capítulo 4, vá a Bervania Volcano e pegue a matéria blade elá é necessaria para usar os LIMIT BREAKS do Cloud. Deixe 6 lugares vazios em sua tela de formação e vá até Zeltania Castle, aonde você ouvirá um mito no bar sobre Cursed Island. Compre a flor de Aeris na Zarghidas Trade City e siga para Goug Machine City, usando Mustadio. Asista a cena envolvendo Mustadio e Ramza. Depois siga para um bar em Goland Coal City e ouça um relato sobre um tal de Ghost of Colliery. Siga para Lesalia Imperia e você vera um bar. Quando sair convide Belwolf para entrar em seu grupo, depois siga de volta a Goland Coal City, para lutar 4 batalhas e salvar reis. Após isso você ganhará uma Zodiac Stone, vá para Goug Machine City e ligue a bola de ferro. convide o Robô a entrar em seu grupo. Agora siga para Nelvaska Temple aonde você lutará contra outro robo. Destrua-o para ganhar o artefato que trará Cloud a seu tempo. Volte para Goug Machine city e abra um portal que há ali: Finalmente Cloud é teletransportado a seu mundo. Volte para Zarghidas Trade City e salve Cloud dos ladrões que estão ameaçando Aeris.
- Encontrar a Materia Blade (espada de Cloud que permite executar o Limit Break dele) - Siga para Bervania Volcano. No topo da rocha mais alta, suba lá com move-find item e assim você achará a espada. O personagem com move-find item não deve estar montado em um chocobo.
- Duplicar armas - Para duplicar armas você presisará ter duas espadas. Ponha a arma que você quer duplicar na sua mão de baixo e um escudo na mão de cima. Vá até a cidade e entre em uma loja. Escolha fitting room e selecione o personagem que tem a arma que você quer duplicar. Escolha a opção best fit e depois quit fitting na mão de baixo. Isso deverá duplicar a arma, e você poderá utilizá-la em ambas as mãos. Isso não significa que você não tenha que pagar pela arma. Se você duplicar a Excalibur, deverá pagar apenas 10 gil...
11) Fotos do jogo -




