terça-feira, 28 de abril de 2009

36) Finalmente - Retrocast #01

Fala pessoal!!!!

Como vocês já devem saber, esse blog, apesar do número reduzido de posts, já está na blogosfera a mais de um ano. Nesse tempo, muitos blogs cresceram, apareceram, sumiram, ressurgiram, viraram sites, etc... Mais do que isso: inúmeros blogs de games aproveitaram o avanço tecnológico e, com a ajuda de programas de edição de audio, de gravação de áudio, e Skype, gravaram os seus podcasts. Hoje em dia, o podcast está mais do que estabelecido como um veículo informativo para todos eles. E esse blog, depois de todo esse tempo, não poderia ficar de fora!!!


Graças a um 3-hit combo envolvendo esse humilde mancebo; o Leonardo, do Gamer Atrasado; e o grande idealizador dessa idéia, César Martins, do First Stage, temos, depois de algumas conversas, o mais novo membro do mundo dos podcasts, talvez o primeiro brasileiro com conteúdo de games exclusivamente retrô. Senhoras e senhores, recebam com aplausos entusiasmados o:



E, já para começar bem, falamos sobre um assunto bastante matador: os Arcades!! As "maravilhosas máquinas de diversão do mundo não tão moderno", que consumiam todo o seu dinheiro do lanche toda vez que você cruzava com uma delas! E também demos um pitaco sobre a OLD! Gamer, a mais nova revista que vai ser lançada em maio.

Tá esperando o quê, cara? Clique na figura acima para baixar e ouvir esse podcast!!!

Só algumas notas:

- Esta é a nossa primeira experiência com podcasts, então não espere nada muito elaborado.
- Tivemos alguns problemas com os programas para fazer a gravação e no fim das contas a voz do Leonardo acabou saindo mais baixa que a minha e a do César.
Mas podem ficar tranquilos que a voz do Léo está audível.
- Foi divertido para a gente e espero que seja para vocês também! XD

domingo, 29 de março de 2009

35) Os Arcades - Os jogos mais badalados da época nos lugares mais pé-rapados que você pode imaginar.

Fala galerinha!!! Esse blog ficou um pouco abandonado, mas ele ainda persiste!!

Em todos os posts até então, eu me referi apenas aos consoles de mesa, que embalaram várias noites e madrugadas de todos nós gamers. Entretanto, quem viveu aquela época sabe muito bem que, por mais que os lançamentos para os consoles saciarem a vontade de muitas crianças e adolescentes da época, o melhor, o mais disputado, o
creme de la creme da época estava justamente no boteco da esquina, ou ainda naquele pé-sujo frequentado por bêbados, vagabundos, escroques, meliantes e outros sujeitos de não-tão-boa índole que você passava quando ia a escola. Isso mesmo, estou falando dos tão queridos Arcades (que, por aqui, são chamados errôneamente de fliperamas)!!

- Como assim? Então eu utilizei o nome errado o tempo todo?


Exatamente. Sendo assim, vamos esclarecer essa confusão de uma vez por todas para você nunca mais se enganar a respeito, certo? XD


Quando falamos de fliperamas, nos referimos àquelas máquinas de pinball (ou flipers, daí o nome) cujos primeiros exemplares datam da década de 30. Já quando falamos dos Arcades estamos nos referindo àqueles videogames localizados antigamente nos estabelecimentos citados anteriormente no meu texto introdutório, onde temos um gabinete (caixa de madeira ou material plástico), tubo de imagem (CRT), monitor (componentes para geração da imagem, como fly-back, resistores, capacitores, etc), fonte de alimentação, e sistema de jogo.


O que aconteceu é que, pelo fato dos Arcades serem muito mais comuns aqui no Brasil, eles acabaram sendo chamados popularmente de fliperamas, ou flipers.

Agora, depois dessa pequena aula, vocês não vão confundir mais, certo? XD

- Como essas maravilhas da jogatina surgiram?

Eles surgiram na década de 70, sendo bem mais novos do que os fliperamas. E, ao contrário do que alguns possam imaginar, ele é uma invenção puramente norte-americana. Só que, com o passar dos anos, os japoneses pegaram o jeito da coisa e, atualmente, são eles que dominam essa arte. Aliás, isso chega até a ser uma coisa curiosa, já que agora quem comanda os consoles (que tinham os japoneses como grandes baluartes) são os norte-americanos. Talvez porquê os consoles atuais estejam cada vez mais parecidos com os PC's...

- E porquê eles se extinguiram?

Sim, essa é a mais pura verdade. Antigamente, apesar de toda a diversão proporcionada pelos consoles na década de 80 e 90, eles ainda não chagavam perto dos Arcades. Eram justamente neles que aconteciam os grandes embates, aonde nasciam as grandes lendas da jogatina, aonde eu e muitos de vocês (4) leitores protagonizavam e presenciavam inúmeras histórias.Localizados em sua maioria em pé-sujos frequentados pela assim chamada escória da humanidade (pelo menos era assim que as nossas mães pensavam), esses oásis da diversão consumiam muitas moedas nossas (que eram destinadas aos nossos lanches da escola).

Entretanto, o avanço tecnológico dos consoles citado anteriormente fez com que os sonhos de antigamente finalmente se concretizassem: os videogames domésticos alcançaram o poderio gráfico dos Arcades. Isso começou na verdade com o Neo Geo, mas, na época, pelo seu preço absurdo (maiores detalhes aqui) fazia com que ele fosse apenas um sonho distante para a maioria. Mas, depois, vieram o Sega Saturn (e suas conversões fodásticas dos jogos de luta), o Dreamcast (Soul Calibur na veia!!!!) e, a partir daí, os gamers não precisavam se sujeitar a andar até a esquina mais próxima; enfrentar aquele ambiente quase que inóspito; arriscar a perder o seu lanche, as suas fichas, e muito provávelmente a sua dignidade para o valentão da escola.

Além disso, o Seu Manoel do bar da esquina não conseguia competir com os shoppings! Isso mesmo: os Arcades foram se encaminhando lentamente para eles. Com isso, a diversão totalmente roots, totalmente hardcore das nossas infâncias se tornou um programa para a família, no aconchego e na segurança dos grances centros de consumo.

E, para dar a pá de cal final, com o avanço monstruoso dos consoles atuais, acabou sendo mais vantajoso para os investidores colocar vários XBOX 360's e PS3 na sua "casa de jogos". Afinal de contas, para que preciso importar um Arcade que pode demorar semanas ou até mesmo meses para ficar pronto se eu posso manter o meu negócio me abastecendo na Uruguaiana (ou na 25 de março, se você for de SP) mais próxima?

Resumindo a bagaça: a nossa diversão tão amada praticamente sumiu do mundo. O único local que os Arcades ainda resistem é a tão famosa terra do Sol Nascente: o Japão. Mas até mesmo lá os Arcades estão sofrendo com o crecente avanço dos consoles. Para nós, old gamers (e também para os mais novos que quieram conhecer a história dos consoles), só nos resta o emulador mor dos Arcades: o M.A.M.E.

- Os maiores consumidores de fichas (e também do nosso dinheiro do lanche)

Claro que não poderia terminar um post com um assunto desse sem uma listinha de jogos fuderosos para você se divertir pelo M.A.M.E.. Sendo assim, sem mais delongas, aqui vai uma pequena lista de engolidores de fichas dos mais divertidos (e agora, com a vantagem que você não vai gastar nenhum dinheiro com isso. XD). Vou fugir dos mais óbvios (Street Fighter, Mortal Kombat) e também daqueles que já citei em outros posts, até porquê o negócio aqui é revelar grandes pérolas dos Arcades. Alguns dos citados até saíram para outros consoles, mas, acreditem, eles são ainda melhores jogando pelo M.A.M.E. (a única exceção seja os jogos para Neo Geo, já que ele próprio era um fliperama!!). Então, lá vai:

1) Aero Fighters 2 (Sonic Wings 2)





Falou em Arcade, estamos falando mais espcificamente de quatro gêneros de jogos: shoot'em ups, beat em ups, jogos de luta (especialmente nos anos 90), e simuladores (Daytona!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). E não podemos falar de shoor'em ups nos Arcades no Brasil (especialmente nos anos 90) sem falar de Sonic Wings 2, vício constante de muitos jogadores na época (eu incluído!). Não chegava a ser um jogo "bullet-hell" como muitos do estilo, mas consumia uma boa quantidade de fichas da galera. O curioso é que, na época, só encontrava o Sonic Wings 2, e só conheci o primeiro da série quando coloquei as maõs no M.A.M.E.

2) Captain Commando





Outro jogo que não pode deixar de ser citado. Claro que existem outros figurões do estilo nascidos nos Arcades (Final Fight á frente deles), mas foi esse jogo (junto com outro que será citado por aqui) que iniciou uma "nova era" para o gênero nos Arcades nos anos 90. O curioso é que o jogo se passa na mesma Metro City onde se situava Final Fight. A diferença é que, aqui, o jogo se passa em 2026. E como era divertido espancar criminosos geneticamente modificados com mais três amigos (eu sempre escolhia o bebê).

3) Cadillacs and Dinossaurs




Esse, junto com Captain Commando, ditou o ritmo dos beat-em ups no início da década de 90. Lançado um ano depois do jogo citado acima, "Cadillacs and Dinossaurs" é um dos jogos de Arcade mais lembrados, seja pelos personagens carismáticos (com certeza a maioria lembra de
Mustapha Cairo, o engenheiro com quem todos preferiam jogar), seja pela oportunidade de cruzar cidades submersas e selvas enfrentando inimigos e até mesmos dinossauros modificados genéticamente.Duvida? Temos até uma banda de rockabilly recifense batizada com o nome do jogo. Se isso não é ser lembrado, eu não sei mais o que é!!!!


4) Warriors of Fate






Sim, eu sei, mais um beat 'em up. Mas o que eu posso fazer se essa era (e ainda é) a minha especialidade!XD


Esse não é tão conhecido, mas garanto que não fica nada a dever aos outros dois citados (acho esse jogo até melhor do que os outros). Além de todas as características que continham em todos os bons games do gênero, "Warriors of Fate" contava com uma peculiaridade que o destacava: ao derrotar qualquer oponente com uma sequência específica de golpes (baixo + cima e soco), o oponente era impalado, ou cortado ao meio, depedendo com qual personagem você jogue. Além disso, tinha uma das melhores jogabilidades em um beat 'em up. Caso não o conheçam, joguem ele!!!

5) Giga Wing




A Capcom, que nos deu tantas alegrias nos Arcades com seus games de luta e beat 'em up, sabe também fazer bons shooters. E esse é bullet-hell até a veia. Mas o grande barato desse jogo é que você pode utilizar os (milhões) de tiros inimigos contra eles, acionando um escudo protetor (que dura cerca de 3 segundos). Esse componente extra, aliado aos quinquilhões de pontos que você pode ganhar ao fazer isso, é mais do que suficientes para que muitos pilotos se tornem kamikazes, esperando o momento certo para rebater os milhões de tiros que vêm em sua direção. Aposto que você já está salivando para por as mãos nessa preciosidade...


6) Daytona USA





Se já tivemos "Need For Speed", "Driv3r", "Ridge Racer", e outros simuladores de corrida bastante realistas, boa parte deles deve a sua criação a esse Arcade de 1994, criado pelo mago Yu Suzuki. É o Arcade mais bem sucedido e de maior faturamento de todos os tempos. Isso se deve, entre outras coisas, pela diversão proporcionada pela possibilidade de quatro pessoas jogarem através de cabines acopladas. Sendo que, no Japão, existiam Arcades com OITO cabines acopladas!!! Imagina a bagunça (no bom sentido da palavra) de se jogar com mais 7 jogadores!!!

7) Cruis'n USA




Se a Sega arrebentava com Daytona USA, a Nintendo (junto com a Midway) tinha Cruis'n USA! Com um clima muito mais arcade do que o seu concorrente, esse jogo também ganhou muitos adeptos por aqui. Esse jogo ainda teve ainda mais duas sequências para Arcades (além dos jogos da série para Nintendo 64, Game Boy Advande e Wii). Os jogos consistem em correr contra outros carros em várias pistas e, adicionalmente, executar algumas manobras durante as corridas.

8) The King of Fighters 94




Claro que não podemos falar de Arcade sem mencionar o pacotão de lutadores da SNK cujo primeiro jogo da série foi lançado há 15 anos. Mantendo sempre o velho esquema de lutas entre equipes de 3 lutadores, essa franquia rendeu muitos admiradores por todos os fliperamas desse Brasil Varonil, mesmo em tempos de gráficos 3D e realismo ao extremo. O que só prova que os games tadicionais em 2D, quando bem feitos, ainda podem fazer muitos estragos.

9) X-Men Vs Street Fighter




E já que falamos de pacotão de lutadores de várias franquias, não podemos deixar de falar no jogo que iniciou a série de crossovers da Capcom. Lançado juntamente para Arcades e os consoles do momento na época (Playstation e Sega Saturn), esse jogo iniciou uma nova era nos jogos de luta, com os seus combos aéreos, seus pulos duplos, e, principalmente, seus especiais exagerados. E essa mistura acabou agradando a todos!

Bom vou acabando esse post por aqui. Claro que temos muitos mais jogos de fliperama para comentar, mas levaria anos para comentar sobre todos os que valem a pena. Sendo assim, façam isso vocês (4?) mesmos: consigam as ROMS (e o MAME) e depois coloquem aqui nos comentários outros jogos que deveriam ser lembrados.

Até a próxima e bons games a todos!!!

sábado, 7 de março de 2009

34) Convocando todos os Retrogamers desse Brasil varonil: Petição para a Revista Retro Gamer no Brasil

E vamos tocando esse barco furado (só não sei ainda para onde...XD)!!!

Esse será um post rápido, mas nem por isso importante.

Nas minhas andanças por esse mundo de possibilidades que é a internet, me deparei (através de outro blog retrô foda, o Gagá Games) com isso (clique na figura para ir direto ao post):


Ainda não li (mas já estou correndo atrás para conferir), mas só pela descrição do Orakio Rob eu já fiquei salivando por aqui. Isso é quase como um "Oásis" para nós retrogamers.

Continuando: O mesmo Orakio Rob, numa iniciativa para mostrar que aqui no Brasil também têm um público retrogamer imenso e fiel, capaz de manter uma publicação feita para esse público por aqui (e quem sabe angariar novos membros para a nossa irmandade?), criou uma petição on-line para que a revista Retro Gamer seja publicada aqui no Brasil.

Seria maravilhoso que isso acontecesse! Não só para deleite de nós, velhinhos do mndo nacional dos games, mas também como preservação da história dos jogos eletrônicos não só de maneira geral, mas também daqui do Brasil também. Poucos gamers de atualmente sabem ou se interessam nos clássicos da era 8 ou 16 bits. O grande boom mundial dos games só aconteceu mesmo de fato nessa década. Ter uma publicação dessas, com uma equipe brasileira e tudo mais, com reportagens 100% nacionais em um futuro próximo (tudo bem, talvez não tão próximo - não custa nada sonhar!) seria um deleite para todos nós!!

E aí? O que está esperando? Mexa essa mão gorda e sedentária e acesse o link para a petição: http://www.petitiononline.com/rgbpt/petition.html

Tudo bem que boa parte dessas petições não dá em nada, mas não custa nada tentar! Vamos mostrar para esse pessoal que o povo brasileiro retrogamer têm voz ativa e sabe se fazer ouvir!!! (nossa, pareceu candidato em campanha agora!!)

E, por enquanto é só, pessoal!!

Até a próxima e bons games a todos!!!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

33) Quando os jogos de corrida vão até nenhum homem jamais sonhou...

Mais um carnaval chegando...E com ele mais um post do GAMERETRÔ!!!

Nesse pouco mais de um ano de blog (com apenas 33 posts... Que vergonha!!) comentei sobre inúmeros jogos, dos mais variados gêneros. Entretanto, ainda não comentei sobre jogos de corrida. Não porquê eu não goste do gênero, muito pelo contrario. Bom, mas esse involutário tabu se encerra hoje. O jogo em questão não se trata de um simulador de F-1, nem um Ayrton Senna's Super Mônaco GP, ou de F-Indy, ou mesmo um Rally percorrendo diversas pistas no Mundo. No jogo em questão, corremos com bólidos construídos com tecnologia ultramente avançada para percorrermos várias pistas no UNIVERSO! Sim, no Universo!!! Duvida? Então apresento a vocês....



1) Nome do jogo - Top Gear 3000

2) Plataforma - SNES

3) Datas de Lançamento - EUA - 27 de Abril de 1995
Japão - 28 de Abril de 1995

4) Produtora - Gremlin Graphics

5) Distribuidora - Kemco

6) Gênero - Corrida

7) História (Tradução livre e adaptada do manual de instruções que acompanha o cartucho) - O Ano é 2962. Cinco séculos passaram desde a XVII Guerra Mundial, que devastou a maioria dos planetas colonizados da Via Láctea. O conglomerado galáctico de planetas unificados, controla o departamento de entretenimento (Bureau of Reasonable Entertainment), conservando uma era de aparente calmaria, sem maiores exaltações ou protestos de todos os habitantes que povoam as 12 estrelas que estão sob a sua jurisdição.

Entretanto, ainda se podem encontrar alguns habitantes que resolvem combater o marasmo em que se encontram, e que promovem uma baderna generalizada em todos os sistemas. Para esse elementos, só há apenas uma solução para o efadonho e tranquilo século XXX: The Top Gear 3000 Challenge! Uma vez a cada século, os mais bravos e habilidosos competidores resolvem competir nesse campeonato interplanetário em busca da glória!

8) Impressões Pessoais - Os jogos de corrida remotam desde a década de 80. Muitos old-gamers tiveram suas primeiras experiências em jogos como "Enduro", no Atari, ou "Pole Position", nos fliperamas. Esses dois jogos foram os primeiros da lista durante muito tempo. Mais tarde, já com os sistemas 8-bits, o NES comandava a jogatina com clássicos como "Excite Bike". Já a era 16-bits foi bastante prolífica em termos de jogos de corrida (com você pode comprovar aqui e aqui), onde a grande maioria primava por uma jogabilidade mais arcade, já que os seus respectivos hardwares ainda não proporcionavam todos os requisitos para jogos mais realísticos.

Dentro desse mundo de jogos, a Kemco resolve lançar em 1992 Top Gear. Considerado por muitos o melhor jogo de corrida do SNES (e um dos melhores jogos do console), o jogo não tardou muito a alcançar os píncaros do sucesso. Muito do seu sucesso deve-se a jogabilidade arcade bem calibrada, e também a clássica trilha sonora do jogo. Um ano depois, foi lançada a continuação, "Top Gear II", que, surpreendentemente, trazia uma jogabilidade um pouco mais realista, além da possibilidade de fazer upgrades em seu bólido motorizado com grana ganha durante as corridas. Entretanto, esses dois primeiros jogos, apesar de serem ótimos, eram apenas os preparativos para a verdadeira obra de arte da série...

Assim, em 1995, veio o supra-sumo da série, Top Gear 3000. Aqui a Kemco (junto com a Gremlin Graphics) resolve radicalizar de vez a série, transportando-a a mais de 1000 anos depois, com uma corrida pela Via-Láctea, com direito a vários upgrades fodásticos para o seu bólido interplanetário como motores movidos a fusão nuclear, kits de armadura a base de cobalto-titânio, e uma caixa de marcha feita de um tipo especial de polímero líquido, fazendo com que os seus carros cheguem a velocidades absurdas (eu já cheguei a mais de 900 Km/h).

Essa mudança radical fez com que alguns torcessem o nariz para a discrepância em relação ao "realismo" do jogo anterior. Mas muitos outros (eu incluído) passaram a realmente gostar e conhecer a série a partir desse título.

Outro ponto que merece atençãosão os gráficos. Especialmente em relação ao design das pistas, já que muitas delas contavam com várias bifurcações e caminhos alternativos. Para poder processar essas gráficos mais rapidamente, sem que houvesse perda da sensação de velocidade proporcionada pelo jogo (que, acredite, é uma das melhores do gênero,só comparável a F-Zero), o jogo dispunha de um chip especial, o DSP-4 (Digital Signal Processor). Com isso, as pistas (especialmente as bifurcações) poderiam ser geradas sem queda de frame rate, aumentando, assim, a imersão do jogador.

A trilha sonora também é digna de nota. Se não é tão memorável quanto ao do jogo original, ela não faz feio, sendo de altíssima qualidade. Os efeitos sonoros também são excepcionais, simulando muito bem os sons de uma corrida (ainda que seja uma corrida futurista), fazendo com que o jogador mergulhe de cabeça no jogo. A prova disso é que, para escrever essas parcas palavra fiquei uma tarde inteira jogando, chegando ao final do jogo no hard mode (são 37 pistas ao todo), sem me cansar em nenhum momento. E não é a primeira vez que faço isso!

Por tudo isso, Top Gear 3000 é o jogo definitivo de corrida para o SNES. Foi uma jogada ousada da Kemco virar de ponta-cabeça a sua série de corrida, mas que rendeu um dos títulos mais divertidos para o console.

9) Fotos do jogo -






domingo, 18 de janeiro de 2009

32) Nem só de Street Fighter e Mortal Kombat vivia o SNES para jogos de luta

E lá vamos nós para o primeiro post efetivo de 2009!

E nada melhor para iniciar esse ano do que abandonar um pouco os "posts temáticos" e voltar ao modelo dos meus posts iniciais, até porquê ainda temos vários jogos antigos que ainda não receberam um comentário a altura por aqui. Sendo assim, os (cinco) leitores daqui desse blog pdoem esperar mais comentários de jogos antigos durante esse ano (bom, pelo menos tentarei cumprir essa promessa XD).


Bom, como vocês já devem ter percebido pelo título, falarei hoje sobre um jogo de luta. Aliás, gênero esse que teve o seu ápice no Brasil justamente na década de 90, tanto nos arcades quanto nos consoles. E o culpado desse sucesso todos sabem qual foi: Street Fighter II! Depois dele, vieram vários outros tentando beliscar um pouco do sucesso dele. Alguns até inovaram em alguns aspectos, mas nenhum deles conseguiu chamar a minha atenção. Até que, já no período final do SNES, em 1995 (um ano antes já havia sido lançado a versão Arcade), uma empresa que já mostrava a sua qualidade com Donkey Kong Country, a ponto de se tornar uma "second-party" da Nintendo, lança um jogo que fez os meus olhos brilharem, e que, a partir daquele momento, acabou até recebendo mais atenção que Street Fighter. Com vocês...



1) Nome do jogo - Killer Instinct

2) Plataforma - SNES

3) Datas de Lançamento - 1 de agosto de 1995

4) Produtora - Rareware

5) Distribuidora - Nintendo

6) Gênero - Luta

7) História - A história de Killer Instinct começa num passado distante, onde ocorre no mundo uma guerra de proporções titânicas. Dois lordes da guerra travavam uma batalha terrível entre si, onde muitas pessoas eram mortas, exércitos eram destroçados e o mundo era colocado a prêmio. Decididos a acabar com isso, um grupo de heróis enfrenta bravamente os dois lordes inimigos, e criam um feitiço que sela os dois titãs no limbo. Temporariamente, a paz voltou a reinar. Do passado, passamos a um futuro caótico e não tão distante da nossa era. A poluição tomou conta do meio ambiente, os governos caíram; agora o mundo é controlado por mega-corporações que se enfrentam e se destróem pelas riquezas do planeta.

Nesse contexto, sobressai-se uma mega-corporação: Ultratech. Ao invés de entrar em conflitos diretos com outras corporações, a Ultratech se mantém vendendo armas avançadas para as corporações se destruírem. Mas a Ultratech não domina o mundo apenas através da venda de armas, mas também através da mídia: sua divisão de entretenimento produz o maior fenômeno televisivo do planeta: o torneio Killer Instinct, que ainda serve como campo de testes para as armas da Ultratech. Nesse torneio, promete-se aos vencedores tudo o que eles quiserem, mas nem sempre garante que a promessa será cumprida. Enquanto os perdedores sofrem um destino cruel nas mãos da empresa.

8) Impressões pessoais - Como já foi dito no texto introdutório, minha vida gamística nos jogos de luta se iniciou (assim como para 99,99999999999999999999% dos games com idade entre 15 e 35 anos) com Street Fighter II. E, desde que o jogo surgiu, nenhum outro jogo de luta conseguiu despertar o meu interesse. Mortal Kombat, apesar da novidade com o Motion Capture e também os fatalites, tinha uma jogabilidade horrível na minha opinião, além do único apelo sanguinolento; Art of Fighting era simplesmente uma cópia de Street Fighter (prevejo que vão querer me empalar vivo depois desse comentário), assim como os outros jogos de luta da SNK (talvez a única exceção seja Fatal Fury); The King of Fighters, por ser uma junção de todas as sérires de luta da SNK, também não me interessou. Isso só para ficar nas mais conhecidas. Até que, no começo do ano de 1995, na barraca de fliperamas da rodoviária onde eu pegava o ônibus para ir para o colégio (detalhe, a barraca ainda existe!!!) eu encontro isso:



Nem preciso dizer que imediatamente fui enfeitiçado pelo jogo dinâmico, com gráficos arrebatadores e, o mais importante, pelo sistema de combos como base de sua jogabilidade, que, até onde eu saiba, era inédito na época. Bom, nesse dia, cheguei (muito) atrasado no colégio. E, desde esse dia, eu dedicava um pouco do meu tempo (e do meu dinheiro) a esse jogo.

Meses depois, ao comprar a minha edição mensal da saudosa Ação Games, vejo a notícia de que o jogo iria ter uma adaptação para o SNES. Logo de cara eu pensei: "Impossível!! Nunca que o SNES conseguiria ter um jogo desse nível! Acho que nem o Playstation conseguiria fazer um jogo desses!!" Bom, ainda bem que o pessoal da Nintendo tem os seus próprios consultores, e não dariam ouvidos a um neguinho baixinho de 15 anos. E, assim, em agosto de 1995, ocorre o lançamento da versão para SNES. E qual não foi a minha supresa ao ver que a adaptação foi extremamente fiel, sugando ao máximo as capacidades do console.

Duvida, então veja esses vídeos comparativos entre as duas versões:

1) Video de um speedrun para versão Arcade (emulada no computador) com o personagem Jago:



2) Vídeo de um speedrun para a versão SNES com o mesmo personagem:



Como podemos ver, dadas as respectivas diferenças de cada plataforma (no arcade, era utilizado a engine Ultra64, que ofi a base para o Nintendo 64), a conversão foi simplesmente sensacional. Diria até mais: foi uam das conversões mais fiéis que eu jpa vi. Os gráficos, apesar de claramente inferiores, compartilhavam a mesma base do arcade, a jogabilidade era a mesma, tinhamos todos os movimentos (golpes, combos, ultras, fatalites, etc.) do arcade, enfim, tudo que o aquele jogo maravilhoso proporcionava no arcade estava ao alcance de quem tinha um SNES. Não é preciso ser advinho para perceber que todo o meu vício foi transferido agora para a adaptação.

Mas o maior atrativo do jogo eram os combos. Antes de Killer Instinct, os jogos de luta baseavam-se em golpes normais (socos, chutes, etc.) e em golpes especiais, acionado através de combinações entre movimentos com o direcional e os botões de soco/chute. Dependendo de sua habilidade/rapidez de raciocício/intimidade com o jogo, era possível linkar alguns desses golpes, formando, assim, combos. Entretanto, os combos não eram a base dos jogos de luta. Até surgir Killer Instinct.

Tda a jogabilidade de Killer Instinct era baseada em combos, que eram acionados a partir da combinação de alguns movimentos feitos através da combinação direcional/botões. E, como tinhamos vários golpes, tínhamos uma variedade de combos inacreditável para a época (e ainda hoje também). Não era important apenas derrotar o seu adversário, era necessário fazer isso com o combo mais estiloso (ou mais devastador) possível, para vencer com estilo.

Mas calma! Havia uma maneira de você não ser humilhado levando tantos combos:



O jogo continha o chamado "Combo Breaker", que era um movimento (único para cada personagem) que permitia cancelar o combo do adversário, poupando-o da humilhação pública (tá, exagerei!). Isso tudo deixava o jogo bastante dinâmico e divertido.

Cada combo recebia um nome que depende do número de golpes realizados consecutivamente (Hits):
  • Triple Combo: 3 Hits
  • Super Combo: 4 Hits
  • Hyper Combo: 5 Hits
  • Brutal Combo: 6 Hits
  • Master Combo: 7 Hits
  • Awesome Combo: 8 Hits
  • Blaster Combo: 9 Hits
  • Monster Combo: 10 Hits
  • King Combo: 11 Hits
  • Killer Combo: 12 ou mais Hits
  • Ultra Combo: 20 ou mais Hits
  • Ultimate: É um combo especial que qualquer pessoa com o movimento certo pode executar.
Os combos até o Killer Combo poderiam ser executados em qualquer momento da luta. Já o Ultra Combo ( o combo mais devastador, com 20 hits), só podia ser executado quando a energia do adversário estava vermelha e piscando. Nem preciso dizer que todos que jogavam procuravam finalizar a luta com esse movimento. E, como era permitido linkar o Ultra Combo com um combo normal, surgiam combos devastadores de 20, 30 e até 40 hits!!!!

Duvida de novo!!??? Então veja com os próprios olhos:

1) Jago - 33 Hits




2) Glacius - 33 Hits




3) Orchid - 41 Hits




4) TJ Combo - 33 Hits



5) Cinder - 37 Hits



6) Spinal - 33 Hits




7) Thunder - 37 Hits




8) Sabrewulf - 36 Hits




9) Riptor - 34 Hits (desculpem a má qualidade do vídeo, foi o único dele que achei!)


10) Fulgore - 34 Hits



Detalhe que eu postei os vídeos que não exploram glitches absurdos, já que, abusando dos bugs presentes no jogo, é possível obter 80 FUCKING ULTRA COMBO HITS!!!!

Por todos esse predicados, Killer instinct, apesar de não ter a mesma pompa de um Street Fighter ou mesmo de um The King of Fighters, têm o seu lugar garantido no hall da fama dos jogos de luta. Por conta de sua jogabilidade dinâmica e sistema até então inédito de combos (vários jogos lançados depois dele passaram a incorporar esse sistema), esse jogo se tornou um dos meus preferidos até hoje! E, posso dizer com propriedade, que ainda demrará muito para surgir outro que causasse tanto espanto e inovação quanto ele causou.

9) Fotos do jogo -






quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

31) 1 Ano de Gameretrô - Considerações!!!

Antes de mais nada, Feliz 2009 a todos!!!!

Mas o dia de hoje não marca apenas o início de um novo ano. Há exatamente um ano atrás, iniciei a minha (curta ainda) vida de blogueiro com esse blog!! A minha proposta era criar um blog que falasse essencialmente não só dos jogos e dos videogames mais antigos, mas sim de transmitir toda aquela sensação de ter vivido a época áurea dos jogos eletrônicos aqui no Brasil, onde você encontrava consoles a preços não tão proibitivos (não podemos esquecer que eles não são artigos de primeira necessidade) , locadoras de jogos em praticamente qualquer lugar do Brasil, Nintendo e SEGA altamente representadas por aqui, comerciais do SNES e do Mega (do N64, Sega Saturn alguns anos depois) passando regularmente por aqui, enfim, tentar exprimir em palavras o quão maravilhoso e fantástico era ser criança/adolescente nesse mundo tão criança/adolescente quanto você. Foi nessa época que essa indústria amadureceu, dando o primeiro passo para se tornar tão grandiosa e lucrativa. Pena que o Brasil não conseguiu acompanhar esse processo, mas alguns fatos ocorridos nos últimos anos (entrada da Ubisoft, Zeebo, Sony - através do PS2, Microsoft - ainda que deixando muito a desejar) alimentam a esperança de que esses saudosos tempos podem voltar algum dia. E isso, para quem viveu intensamente essa época (como eu), é muito recompensador.

Sei que nesse primeiro ano não fui altamente produtivo (tem blogs por aí que são só dois meses mais velho que o meu e já alcançou mais de 1000 posts), mas o doutorado, e ainda o outro blog sobre cinema ocuparam bastante tempo. Mesmo assim, estou muito satisfeito com o trabalho aqui, pois ela foi a minha porta de entrada nesse mundo maravilhoso dos blogs, e, se ainda não tenho milhos de acessos ou apareço em revistas famosas, pelo menos adquiri experiência em dominar, ainda que parcialmente, o mecanismo deles (ainda me enrolo em certas coisas); além de ter contato (ainda que não tão extenso) com vários outros blogueiros e blogueiras, e de poder compartilhar o que eu vivi e treinar a minha escrita (que ainda tenho muito o que melhorar).

Aos (poucos) leitores que tenho, os meus mais sinceros agradecimentos, por perderem cinco minutos do seu tempo para ler as baboseiras que escrevo, e que 2009 seja muito melhor para todos nós!!

Até a próxima e bons games a todos!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

30) Eleição Social Blogueira dos Melhores Games de 2008 - O GAMERETRÔ paticipando!!!!

Vamos tirando as teias de aranha daqui, pois temos mais um post por aqui (depois de um mês jogado as traças)!!

Desta vez, um post especial: Final de ano chegando, é hora de fazermos as nossas listas, abordando tudo de bom e de ruim que aconteceu esse ano. E com o mundo maravilhoso dos games não é diferente. Só que, ao invés desse mísero e insiginificante blog escolher sozinho, teremos um combo com inúmeros blogs de games existentes no Brasil, grandes ou pequenos. Toda essa reunião de blogs é capitaneada pelo Continue, um blog pouco conhecido por aí, que até já saiu em revista. E claro, uma oportunidade dessa de aparecer em um blog de tamanho calibre eu não poderia perder. Sendo assim, vamos a...



Bom, sem mais delongas, vamos aos meus votos:

1) Jogo do Ano:

Nesse ano temos inúmeros candidatos a esse título, vários lançamentos mega-ultra-super-jupiter-master-combo fodões durante todo o ano, vários blockbusters movidos a milhões de dólares gastos na produção, milhares de pessoas trabalhando para desenvolvê-lo, além de anos e anos de marketing e hype em cima deles. Mas o meu voto vai para um jogo que, apesar de ter merecido a atenção de várias pessoas, não teve tanto hype quanto os blockbusters desse ano. Com vocês:




Isso mesmo! O meu jogo eleito para ser o "melhor do ano" é Chrono Trigger DS!!!!

Já estou prevendo as bravatas, reclamações e xingamentos que receberei por aqui. Para eles, sugiro algumas coisas:

1º) Leiam a minha resenha sobre o jogo supracitado feito para SNES aqui!!

2º) Depois, caso ainda não o tenham jogado (hereges!!), façam isso o mais rápido possível. Mas prestem atenção na história do jogo, em como ela é muito bem amarrada, no design de personagens (Chrono é o personagem mudo de RPG mais carismatico dos videogames), em como a união do chamado "Dream Team" do mundo dos games é tão comentada até hoje.

3º) Agora imagina você poder reviver toda essa aventura fantástica, com todos os vídeos que tinham na versão para Playstation (sem loadings), com um final a mais (além dos 13 já existentes) e uma nova dungeon, com a nova jogabilidade através da stylus (apesar de ainda preferir o convencional), com conteúdo wi-fi, e, o melhor de tudo, em qualquer lugar que você estiver.

Pois é essa sensação que Chrono Trigger DS me provocou. Podem chiar que é apenas um port, que os gráficos estão iguaizinhos ao de SNES (aliás, não me importo nem um pouco com isso, os gráficos continuam ótimos para mim), que temos jogos muito mais sofisticados que esse... Para mim, esse foi o jogo do ano (e será sempre que for relançado, a não ser que resolvam relançar Super Metroid XD ).


2) Decepção do Ano:



Ah, a SEGA! Se nos anos 90 esse nome era sinônimo de diversão garantida, na década atual (e principalmente depois da era Dreamcast), esse nome se tornou sinônimo de desastre ambulante, maculando gravemente o nome de suas franquias (especialmente a do famoso ouriço). Mas ainda tinha esperança de que ela resucitasse do limbo, e isso foi causado na época por "Golden Axe: Beast Rider". Sim, eu acreditava nesse jogo. Afinal de contas, se não fosse inovador, pelo menos seria o cenário perfeito para espadadas sanguinárias em épocas medievais com demÔnios, dinossauros cuspidores de fogo, duendes, esqueletos e outras criaturas. Quase que um "God of War" medieval!

Mas, infelizmente, ao jogar cinco minutos disso (sim, foi a minha única experiência esse ano em um next-gen) em um PS3, a decepção foi total. Totalmente genérico, defeitos gráficos IMPERDOÁVEIS para um jogo da nova geração (inimigos “dentro um do outro”, câmera posicionada em lugares que não deixam você ver nada), sem graça, e, o pior de tudo, sem os outros dois personagens masculinos (principalmente o anão, provávelmente o preferido de muitos). Parece que eles resolveram apostar apenas em "colocar um personagem feminino em trajes sumários para atiçar a libido masculina".

Nesse caso, fico com o Pablo: Deve ter algum funcionario da SEGA que está maltratando os jogos da empresa pelo fato de não ter tido um Megadrive quando criança!

3) Notícia do Ano para o Mercado Brasileiro de Games

Não poderia ser outra senão...




...o anúncio do primeiro videogame produzido no Brasil, o Zeebo. Já comentei horrores sobre o console aqui e aqui, então nao vou repetir tudo que falei lá. mas, para mim, essa foi a maior inclusão do Brasil no mercado de games nos últimos anos, e que pode ser o ponto de partida para uma ervitalização da época de ouro dos games por aqui, com um console quase que 100% Nacional! E ninguém melhor do que a Tectoy (apesar de alguns deslizes) para capitanear esse projeto. [slogan mode on] Eu acredito no Zeebo!!!! [slogan mode off]

E assim, encerro a minha participação nessa eleição aqui. espero que ela faça um grande sucesso, que seja uma constante nos próximos, e, mais do que isso, que ela seja o ponto de partida para que todos percebam o potencial desse blog (claro que para isso não posso ficar mais de um mês sem postar nada, mas uma coisa de cada vez... XD).

Até a próxima e bons games a todos!!!